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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
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Na Bélgica

Carles Puigdemont se entrega à polícia

Ex-presidente da Catalunha
e ex-conselheiros são acusados de diversas ações ligadas
ao movimento pró-secessão

Postado em 6 de novembro de 2017 por Sheyla Sousa
Carles Puigdemont se entrega à polícia
Ex-presidente da Catalunha

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A Promotoria de Bruxelas confirmou ontem, em entrevista coletiva, que o ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont e quatro ex-conselheiros se entregaram à polícia na capital belga. As informações são da agência espanhola de notícias EFE.

Puigdemont viajou para a Bélgica pouco após Madri tomar o controle do governo regional da Catalunha. Ele é acusado de diversas ações ligadas ao movimento pró-secessão, incluindo rebelião, uso indevido de recursos públicos, desobediência e violação de confiança em relação à campanha separatista.

Carlos Puigdemont e quatro ex-conselheiros  iriam comparecer ontem perante o juiz de instrução, que terá 24 horas para tomar uma decisão, segundo informou o porta-voz da Promotoria de Bruxelas, Guilles de Dejemeppe.

Todos eles se apresentaram à Polícia Federal de Bruxelas às 9h17 (horário  local, 6h17 em Brasília) de ontem, e o juiz terá que tomar uma decisão desse mesmo horário de amanhã.

Agora, os cinco estão na sede da Promotoria de Bruxelas e o juiz de instrução pode rejeitar a euro-ordem, libertá-los sob certas condições ou impor uma prisão preventiva.

Caso o juiz de instrução considere que não deve libertá-los, serão conduzidos à prisão.

A promotoria estava em contato com os advogados, os quais convidaram seus clientes a se entregarem em uma delegacia de Bruxelas. Eles “respeitaram” o convite, afirmou Dejemeppe.

Candidato

O ex-presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, disse que “não fugiu” da Justiça espanhola e que quer ser candidato, “mesmo no exterior”, nas eleições autônomas catalãs convocadas para 21 de dezembro.

“Estou disposto a ser candidato”, afirmou o político catalão em entrevista à emissora de televisão pública francófona RTBF.

O ex-presidente catalão, que diz que foi à Bélgica para preparar sua defesa, indica também no trecho antecipado pela emissora que espera que “as eleições de 21 de dezembro possam desenvolver-se da maneira mais normal possível”.

“Não é com um governo na prisão que essas eleições podem ser neutras, independentes, normais”, argumentou.

Após a declaração unilateral de independência realizada pelo parlamento regional catalão há uma semana, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou a implementação do Artigo 155 da Constituição espanhola para retornar à legalidade e, entre as medidas, convocou eleições autônomas na Catalunha para 21 de dezembro. (Agência Brasil) 

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