Marconi presta contas da administração em entrevista coletiva para rádios
Governador respondeu perguntas sobre incentivos e benefícios fiscais, abastecimento de água, obras em Anápolis, segurança pública e gestão
O governador Marconi Perillo concedeu nesta segunda-feira (6),
entrevista coletiva para 21 emissoras de rádio de Goiânia e Anápolis para
prestar contas do andamento da administração estadual. Acompanhado do
vice-governador José Eliton, Marconi respondeu, durante meia hora, a todas as
perguntas dos radialistas, entre elas sobre abastecimento de água, incentivos e
benefícios fiscais, segurança pública, gestão e sobre a execução do programa
Goiás na Frente. A entrevista foi realizada no início da manhã.
“O Governo de Goiás foi o que mais fez no País em prol
dos incentivos e benefícios fiscais”, disse Marconi, quando perguntando
sobre a revisão dos benefícios. “Nós não queremos acabar com os
incentivos. Ocorre que em muitas áreas há sobreposição de incentivos. Ninguém
está perdendo Produzir ou o Fomentar. Muitas cadeias produtivas tinham mais de
um incentivo. Naquele momento de crise, garantiam competitividade para esses
setores”, disse o governador. “O TCE, por unanimidade, determinou que
o governo do Estado reduza parte desses incentivos que são cumulativos. E é
isso que o Estado está fazendo”, disse.
Em relação à crise hídrica, Marconi disse que tem se reunido
constantemente com a direção da Saneago para cobrar uma solução de médio longo
praz. “Inauguramos recentemente o Sistema Produtor Mauro Borges, como
reservatório João Leite, isso já foi fundamental para garantir água daqui para
frente. O fato é que a estiagem desse ano foi a mais longa das últimas décadas.
E o Rio Meia Ponte, que ainda abastece boa parte da Região Metropolitana,
baixou demais”, explicou.
O governador disse ainda que o grande fato é que não deu
tempo de se fazer as ligações do Sistema Mauro Borges. “Como já disse outro dia
numa entrevista coletiva, nós temos muita água reservada no reservatório João
Leite, muita água. Água que vai dar para abastecer pelos próximos 30 a 40 anos.
Ocorre que é preciso fazer essas interligações. Enquanto isso não ocorre, boa
parte do sistema ainda depende do Meia Ponte”.
Na pauta sobre incentivos, Marconi disse que a intenção não é
acabar com eles. “Ocorre que em muitas áreas há sobreposição de incentivos.
Ninguém está perdendo Produzir ou o Fomentar. Muitas cadeias produtivas tinham
mais de um incentivo”, conta. O governador ressaltou que “todas as grandes
obras de Anápolis são prioritárias. O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case)
e o presídio já estão prontos. O Anel viário avançou, o Centro de Convenções
também, o aeroporto está avançando”.
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