Inflação é menor para famílias que ganham menos: 1,62%
A maior inflação foi registrado em Goiânia (1,5%), impulsionado pela elevação do preço da energia elétrica, cuja alta atingiu 18,55% e também pelos preços dos combustíveis (reajuste de 7,89%)
A inflação em outubro subiu menos
para as famílias que tem menor rendimento familiar – de um a cinco salários
mínimos. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a alta da
inflação para as famílias nesta faixa de renda foi de 0,37% – resultado 0,05
ponto percentual menor do que o IPCA (famílias com renda de até 40 salários).
Divulgado hoje (10), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC
agora acumula de janeiro a outubro alta de 1,62%, também abaixo dos 2,21% do
IPCA no mesmo período.
O resultado é 4,74 pontos
percentuais inferior aos 6,36% relativos ao INPC acumulado no mesmo período do
ano passado, sendo a menor variação para o período desde a implantação do Plano
Real.
Maior inflação foi em Goiânia:
1,5%
Considerando-se os últimos 12
meses, o índice foi de 1,83%, ficando acima do 1,63% dos 12 meses imediatamente
anteriores. Em outubro de 2016, o INPC havia subido 0,17%.
Regionalmente, o maior INPC foi
registrado em Goiânia (1,5%), impulsionado pela elevação do preço da energia
elétrica, cuja alta atingiu 18,55% e também pelos preços dos combustíveis
(reajuste de 7,89%), com destaque para a gasolina, em média 7,87% mais cara.
Já a menor taxa foi registrada no
Rio de Janeiro, onde o INPC fechou com deflação (inflação negativa) de 0,22%,
queda impulsionada pela refeição fora de casa (-2,15%).
Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução