Nesta segunda-feira (13), o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Câmara Municipal de Goiânia, vereador delegado Eduardo Prado (PV), realiza às 14h30, audiência pública para discutir o recente aumento súbito e abusivo do preço dos combustíveis na capital. A reunião acontece no auditório Carlos Eurico, com presença de representantes do Ministério Público (MP-GO), Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-GO), Delegacia do Consumidor (Decon), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), dentre outros.

Segundo Prado, o objetivo é realizar uma troca de informações entre os órgãos envolvidos e estabelecer uma estratégia conjunta de atuação contra o aumento do preço dos combustíveis. “Fui titular da Delegacia do Consumidor (Decon) e à época fiz o indiciamento de 100 proprietários de postos por alinhamento de preço. Conheço bem essa situação de abuso e desrespeito à qual a população goianiense vem sendo submetida nos últimos tempos na hora de abastecer seus veículos. Agora, como presidente da Comissão de Direitos do Consumidor, irei novamente enfrentar essa máfia”, diz o parlamentar.

Eduardo Prado afirma que não há dúvida de formação de cartel nos postos da Capital e que lutará para os responsáveis serem punidos. “Acredito que com a ajuda do MP-GO e do Procon-GO, fiscais da lei para proteger o consumidor, nossa luta não será em vão”, diz. O parlamentar esteve com o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), deputado estadual Álvaro Guimarães, e pediu celeridade na aprovação do projeto MP de Olho na Bomba, que já foi aprovado em 1ª votação na última quarta-feira (8/11). A norma, proposta pela governadoria, visa aumentar a fiscalização e evitar aumentos de preços não justificáveis, que configuram cobrança abusiva. A segunda votação deverá ocorrer nesta semana.

“O aumento do preço dos combustíveis interfere diretamente na vida de todos os cidadãos. E a população pode contar comigo para cobrar dos órgãos competentes providências e lutar contra esse grupo econômico que só explora o consumidor. Não temos medo dessa máfia! E confirmado o cartel pedirei ao Judiciário que decrete prisão preventiva na conclusão do inquérito. Só assim eles vão aprender a respeitar o consumidor”, diz Prado.

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