Consumidor goiano pode encontrar hortaliças mais caras e frutas mais baratas
Ao contrário do mês anterior, as hortaliças estão agora com preços mais elevados nas principais centrais de abastecimento do país
O comportamento dos preços de frutas e hortaliças sofreu uma
inversão em outubro, conforme análise do 11º Boletim Hortigranjeiro da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (21).
Ao contrário do mês anterior, as hortaliças estão agora com preços mais
elevados nas principais centrais de abastecimento do país, como Goiás, Distrito
Federal, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Ceará e Pernambuco,
com destaque para batata e cenoura.
A batata, que registrou a maior queda nas cotações de setembro, apresentou
aumento acima de 90% em outubro nos estados de Goiás e Paraná. A leguminosa
também ficou mais cara no Distrito Federal (67%), no Rio de Janeiro (58%), no
Espírito Santo (54%) e em São Paulo (42%). Com relação à cenoura, os aumentos não
foram tão grandes mas chegaram a 49% no Espírito Santo, seguido por aumentos de
23% a 26% no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. Para os dois produtos, a
explicação de alta foi a diminuição na oferta da safra de inverno.
Apesar do aumento verificado no levantamento anterior, as frutas deram uma
equilibrada para os consumidores nos preços em outubro e ficaram mais baratas
na maioria das Ceasas analisadas. O mamão, que tinha sido o grande vilão de
setembro, voltou a patamares menores, com recuo de preço de 44% em Goiás e 23%
em Minas Gerais. A oferta foi maior das espécies de mamão papaya mineiro,
baiano e capixaba.
A banana
também ficou mais barata nos mercados atacadistas, após os meses de agosto e
setembro terem sido de cotações estáveis. Isso porque a oferta do produto
aumentou na maioria das Ceasas, principalmente do tipo prata. Na Ceasa Minas, a
fruta ficou 17% mais barata, seguida pelas quedas de 14% em Pernambuco, 13% em
Goiás e 12% no Espírito Santo.
Outra boa
notícia é que o preço de algumas frutas natalinas já começou a cair, com
destaque para o pêssego, 54% mais barato, além da ameixa (20%) e damasco (3%).
O
levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do
Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas
espontaneamente por grandes mercados atacadistas do país.
(Foto: Reprodução)