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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
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Educação financeira

Alunos apresentam trabalhos desenvolvidos em projeto de educação financeira

Os alunos da rede pública do estado de Goiás apresentaram nesta terça-feira alguns trabalhos desenvolvidos no projeto.

Postado em 28 de novembro de 2017 por Dayrel Godin
Alunos apresentam trabalhos desenvolvidos em projeto de educação financeira
Os alunos da rede pública do estado de Goiás apresentaram nesta terça-feira alguns trabalhos desenvolvidos no projeto.

Nesta terça-feira (28) o resultado dos trabalhos
desenvolvidos no projeto-piloto “Por quê? Educação Financeira” foram
apresentado pelos alunos das 14 unidades de ensino da rede pública estadual,
que integraram o projeto durante todo o ano de 2017.

O projeto-piloto é uma realização da Secretaria de Educação,
Cultura e Esporte (Seduce), em parceria com a editora BEĨ, responsável pelo
material didático e pela metodologia do projeto, além do banco Itaú.  O economista Paulo Costa, doutorando na
Universidade de Harvard, em Massachusetts (EUA),  ministrou palestra sobre o livro “Aprendendo a
lidar com o dinheiro”, de sua autoria. A obra também foi aplicadas em sala de
aula.

O objetivo da iniciativa é otimizar o aprendizado de
matemática utilizando conceitos de finanças pessoais.

Foram selecionadas escolas em Goiânia e Aparecida de Goiânia
para o projeto. Os trabalhos dos alunos consistiam em definir um objetivo e
desenvolver formas de captação de recursos para viabilizar o projeto.
Acompanhados por professores que foram preparados em oficinas, os alunos
trabalharam  conceitos de matemática
financeira. Os projetos foram bastante diferentes como doação para instituição
de caridade ou uma ida ao cinema.

Raquel Teixeira, secretária de educação, cultura e esporte,
disse que o projeto não pode terminar.  

“Só para vocês terem noção, nos próximos 20 anos, 50%
das profissões que existem hoje já terão desaparecido. Outras atividades vão
surgir porque nós estamos vivendo uma época de mudanças profundas”, comentou
Raquel, sobre a importância de aprender novos conceitos dentro da própria
escola.

O diretor da editora BEÍ, Tomás Alvim, classificou a
iniciativa como um dos melhores exemplos de aproveitamento de conteúdo. “Eu
posso assegurar que, depois de 20 anos esse é o projeto da editora que mais
produziu transformação”, assinalou Alvim.

O projeto foi aplicado nas 14 escolas participantes entre os
meses de maio e novembro. A iniciativa focou em alunos do 9º ano do Ensino
Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio. Os estudantes tiveram a oportunidade
de produzir seus próprios projetos, envolvendo aspectos econômicos.

“O que vocês aprenderam tem muito valor. Eu vi alunos
falando de orçamento de escola, marketing, por exemplo. Tem muita gente
ganhando de rios de dinheiro fazendo isso, e vocês fazem isso no Ensino Médio.
Vocês têm potencial”, Paulo Costa, que veio de Harvard exclusivamente para
o evento, ficou impressionado como os resultados do projeto.

Elias Batista Pereira de Souza, estudante de 16 anos,
acredita que os aprendizados do projeto o acompanharão por toda a vida.
“Nós aprendemos a trabalhar de várias formas com matemática. Entendemos
que quando você guarda dinheiro, com o tempo ele aumenta. Já com o empréstimo é
totalmente o contrário e não a forma mais saudável de lidar com o
dinheiro”, salientou um dos estudantes do projeto. 

Foto: Divulgação/Seduce

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