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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Trabalhos

Argentina assume presidência temporária do G20 e busca construir consensos

Será a primeira vez que um país sul-americano exercerá a presidência temporária do G20

Postado em 30 de novembro de 2017 por Victor Pimenta
Argentina assume presidência temporária do G20 e busca construir consensos
Será a primeira vez que um país sul-americano exercerá a presidência temporária do G20

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, comandará nesta
quinta-feira (30) uma cerimônia para marcar o início da presidência temporária
do país no G20 (grupo que reúne os principais países industrializados e
emergentes do planeta), um período que ele espera utilizar para construir
consensos em busca de um desenvolvimento equitativo e sustentável.

Será a primeira vez que um país sul-americano exercerá a
presidência temporária do G20, e Macri terá uma agenda focada no futuro do
trabalho e em uma educação que promova oportunidades. Além disso, a Argentina
quer promover avanços na infraestrutura para o desenvolvimento e a segurança
alimentar mundial, para garantir um sistema de abastecimento mais inclusivo,
sustentável, eficiente e saudável.

“Como presidente do G20, a Argentina vai liderar a
agenda orientando-a para a construção de um consenso que permita que todos os
países se comprometam com um desenvolvimento equitativo e sustentável que gere
oportunidade para todos”, afirmou Macri em uma carta de apresentação das
propostas do país para o grupo.

Para o ato que abrirá a presidência provisória da Argentina
no G20 foram convidados governadores, ministros, membros da Corte Suprema,
parlamentares, embaixadores dos países do grupo, assim como integrantes de
organizações internacionais, representantes da sociedade civil e empresários.

Segundo o governo argentino, dez cidades do país serão sede
de mais de 50 reuniões relativas ao G20, com participação de mais de 20 mil
pessoas do exterior, que discutirão temas como economia, finanças, emprego,
educação, energia e agricultura. A contribuição da sociedade civil será feita
por meio dos chamados “grupos de afinidade”, compostos por empresas, ONGs,
pesquisadores, acadêmicos, estudantes e sindicatos.

Em novembro da 2018, a Argentina organizará em Buenos Aires a
Cúpula de Líderes, na qual os chefes de Estado e de governo das principais
economias do mundo, entre elas o Brasil, assinarão um documento de trabalho
conjunto. Além dos integrantes do G20, a Argentina convidou Holanda, Chile,
Jamaica, Senegal e Ruanda para o evento.

No último dia 13 de outubro, o ministro de Finanças da
Alemanha, Wolfgang Schäuble, no encerramento da cúpula do G20 organizada pelo
país, afirmou que o mundo vive um ambiente mais “relaxado” e mais
otimista com o bom momento do crescimento econômico global, apesar das tensões
protecionistas trazidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O G20 nasceu em 1999 como uma reunião de ministros das
Finanças, mas foi ampliado em 2008 para incluir uma cúpula de chefes de Estado.
O objetivo era discutir de maneira conjunta decisões para tirar o mundo da
crise global que explodiu naquele ano. Desde então, o G20 se tornou um dos mais
influentes fóruns de discussão dos principais desafios internacionais. 

Fonte: Agência Brasil e Agência EFE. (Foto: Reprodução/Forum AnthroScape)

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