Marina Silva anunciou neste sábado (2) que será candidata à
presidência da República pela terceira vez. Ex-ministra e porta-voz da Rede, Marina
fez o anúncio durante uma reunião do partido, chamada Elo Nacional da Rede, em
Brasília, com um discurso que lembrou anteriores. Ela citou outros adversários
indiretamente, mas criticou o deputador Jair Bolsonaro, que deverá lançar seu
nome na disputa, pela promessa de distribuição de fuzis a fazendeiros para
enfrentamentos com o MST.

Ela também criticou o governo Temer. Segundo ela, a
recuperação econômica caminha a passos curtos e que o país precisa de reformas
que ainda não está pronto: “Um governo com 3% de aprovação não tem como
construir reformas importantes, até porque as reformas importantes não são
essas”, afirmou.

Ainda de acordo com Marina, a crise política que o país
enfrenta teria sido causada por partidos como o PT, PSDB e PMDB e que agora o
eleitor deveria puni-los por meio do voto, nas urnas: “O melhor presente que a
sociedade (deve dar) para os partidos que criaram essa crise é um sabático de
quatro anos.”

Mesmo com o anúncio feito, o partido declarou que a
candidatura de Marina precisará passar por um processo de aprovação no
Congresso Nacional. A previsão é de que isso aconteça em abril de 2018 e que
somente após isso seja feita a definição da chapa e da coligação que a
acompanhará.