O ano de 2017 do Flamengo pode ser resumido em uma palavra: irregularidade. Após investir pesado no mercado e conquistar o Campeonato Carioca no início do ano, os cariocas caíram nas quartas da Primeira Liga, foram eliminados da Libertadores, perderam a final da Copa do Brasil para o Cruzeiro e terminaram o Brasileiro Série A na 6ª colocação.Por isso, o rubro-negro jogará todas as suas fichas hoje, pela final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente, da Argentina. A partida será disputada no Maracanã e terá início às 21h45. 

A final da competição é disputada em dois jogos. Na partida de ida, disputada na Argentina, o Independiente venceu o Flamengo, de virada, por 2 a 1. Devido ao fato de não haver o gol fora de casa como critério de desempate na grande decisão, qualquer empate dá o título ao Independiente. Uma vitória do Flamengo por um gol de diferença levará o jogo à prorrogação, e com a persistência do resultado, aos pênaltis. Para garantir a taça no tempo regulamentar, os brasileiros precisam vencer o embate por pelo menos dois gols de diferença.

Para a partida de hoje, o técnico Reinaldo Rueda contará com o retorno de Everton, que ficou de fora do time no jogo de ida. Recuperado fisicamente, o atacante deve ser titular, seja no setor ofensivo ou na lateral, lugar em que já foi aproveitado neste ano. Em 2017, Everton disputou 55 partidas e marcou 10 gols, no clube brasileiro que mais jogou na temporada, com um total de 82 jogos oficiais, sem contar o confronto de hoje.

Em 1995, as equipes disputaram a final da extinta Supercopa dos Campeões da Libertadores. Naquela ocasião, os argentinos saíram vitoriosos, em pleno Maracanã, no ano do centenário do Flamengo. O sentimento de dar o troco pode servir de motivação para os cariocas no embate contra o Independiente, para conseguir o troféu inédito da Sul-Americana, conquistada pelos adversários em 2010. (Luiz Felipe é integrante do programa de estágio do jornal O Hoje)