Estimativas dão conta de que em 2017, 3.298 civis foram
mortos e outros quase 5 mil terminaram o ano feridos no Iraque.  Os dados são da Organização das Nações Unidas
(ONU). Somente no mês de dezembro, sem contar os dados da província de Ambar,
situada no Oeste do país e que foi a derradeira a ser libertada pelo grupo
jihadista Estado Islâmico (EI), foram assassinados 69 civis.

Com estes números, o mês foi considerado o menos sangrento
deste o início das estatísticas da ONU, em fins de 2012. No dia 9 de dezembro
do ano passado, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, afirmou que o
exército havia retomado o controle da fronteira do país com a Síria, último
lugar ocupado pelo EI no território.

No último ano, forças armadas iraquianas conseguiram, ao
lado da coalizão internacional liderada pelos EUA erradicar redutos do grupo
jihadista, entre eles, Mossul, uma das principais cidades do país.