O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

segunda-feira, 25 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
Tecnologia

Aplicativos de entretenimento são os mais baixados por brasileiros

Levantamento confirma que apps no Brasil têm precisam ser gratuitos. Do total de downloads realizados, somente 0,12% são de aplicativos pagos

Postado em 8 de janeiro de 2018 por Aline Carleto
Aplicativos de entretenimento são os mais baixados por brasileiros
Levantamento confirma que apps no Brasil têm precisam ser gratuitos. Do total de downloads realizados

O brasileiro tem um modo peculiar e específico de se relacionar com os aplicativos de celular à sua disposição na internet. Os campeões de preferência são os de Entretenimento (8,5%), Educação (8,43%), Estilo de Vida (6,51%) e Música e Áudio (6,33%). Desta lista, todos têm uma característica em comum: são gratuitos. Apenas 0,12% dos apps baixados no país são pagos. Estas e outras conclusões estão no levantamento da BigData Corp., encomendado pelo PayPal Brasil.

Esse quadro se dá em um momento no qual praticamente se universalizou o uso de celular e smartphone na sociedade. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que, em 2016, em 92,3% dos domicílios havia pelo menos um morador com aparelho celular e/ou smartphone.

O número de smartphones em uso no Brasil deve bater os 200 milhões até o final deste ano, segundo dados da FGV-SP. E deve atingir 236 milhões em 2018. Nada mais lógico, portanto, que o mercado de apps também cresça, na esteira do sucesso do universo mobile.

Novidades

Segundo o levantamento da BigData Corp., 9,13% dos apps têm mais de 100 mil downloads. Isso significa que a maioria é usada por “tribos” relativamente pequenas de usuários, que se identificam com temas específicos, compondo nichos de mercado. O fenômeno está em linha com a tese de “long tail”, ou cauda longa, de Chris Anderson, autor do livro A Cauda Longa: Do Mercado de Massa para o Mercado de Nicho. Nela, o autor explica por que os produtos com baixa demanda na web podem compor, em seu conjunto, um volume de vendas expressivo, muito maior do que a comercialização dos itens campeões de venda.

Entre os downloads efetivamente realizados em 2017, apenas 0,12% são de aplicativos pagos. Faz todo o sentido, portanto, que somente 5,43% dos apps disponíveis (independentemente da quantidade de downloads) na web sejam pagos. Todo o restante (94,57%) é gratuito. A tendência não é nova. No ano passado, o índice de apps gratuitos já era de 90,98%,

De forma geral, as opções de aplicativos em oferta na web brasileira agradam: 55,71% de seus usuários pontuam seus apps com as notas máximas 4 e 5; e outros 22,58%, com as notas 3 e 4. Apenas 6,25% dos brasileiros dão notas abaixo de 3.

O mercado de aplicativos no País ganhou músculos. Um dos indicativos é a frequência das atualizações feitas nos seus lançamentos. Em setembro, a BigData Corp. registrou mais de 9 mil atualizações em um único dia. As atualizações diárias em 2016 raramente ultrapassavam mil modificações por dia.

Por fim, vale mencionar que os comentários deixados por usuários com críticas, elogios e análises sobre os aplicativos oferecidos ainda é um hábito tímido entre os brasileiros: 69,39% dos apps têm menos de 50 reviews no Brasil. Os mais populares, com mais de 50 mil comentários, são 0,54% do total.

(Assessoria)

Foto: Reprodução 

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também