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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Lei Migratória

Trump nega ter chamado Haiti e países africanos de “buracos de merda”

Presidente afirmou ter utilizado “uma linguagem dura” na conversa com senadores

Postado em 12 de janeiro de 2018 por Victor Pimenta
Trump nega ter chamado Haiti e países africanos de "buracos de merda"
Presidente afirmou ter utilizado "uma linguagem dura" na conversa com senadores

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta
sexta-feira (12) ter utilizado “uma linguagem dura” na sua conversa
com senadores sobre a lei migratória, mas negou ter se referido a El Salvador,
Haiti e a países africanos como “buracos de merda”.

“A linguagem utilizada por mim na reunião do DACA foi
dura, mas essa não foi a linguagem empregada. O que foi realmente duro foi a
extravagante proposta feita, um grande passo atrás para o DACA”, escreveu
o presidente americano em sua conta do Twitter, ao comentar o Programa de Ação
Diferida (DACA), que protege jovens imigrantes chegados aos EUA quando
crianças.

Segundo informou quinta-feira (11) o jornal The Washington
Post, Trump classificou El Salvador, Haiti e vários países africanos como
“buracos de merda”, e sugeriu que preferiria receber nos Estados
Unidos mais imigrantes da Noruega, o que provocou uma nova onda de indignação e
acusações de racismo.

Em outra mensagem no Twitter, Trump reforçou que quer
“um sistema migratório baseado no mérito e gente que ajudará a levar nosso
país ao próximo nível”.

“Quero segurança para nossa gente. Quero deter a entrada
em massa de drogas”, acrescentou Trump, reiterando assim a necessidade do
muro fronteiriço com o México.

De acordo com o Post, que cita fontes presentes na reunião,
Trump teria questionado os legisladores sobre “por que temos toda esta
gente de países (que são um) buraco de merda vindo aqui?”.

O presidente americano teria reagido assim quando dois
senadores lhe apresentaram um projeto de lei que outorgaria vistos a alguns dos
cidadãos de países que foram retirados recentemente do programa de Status de
Proteção Temporária (TPS), como El Salvador, Haiti, Nicarágua e Sudão. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Getty Images)

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