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domingo, 1 de setembro de 2024
Previdência

Líder do governo diz que decisão do STJ ajuda na tramitação da reforma

Aguinaldo Ribeiro disse que a discussão sobre o tema não deve ser ideológica e que é preciso prevalecer as necessidades pelas quais passa o país no sentido de fazer os ajustes nas suas contas

Postado em 21 de janeiro de 2018 por Victor Pimenta
Líder do governo diz que decisão do STJ ajuda na tramitação da reforma
Aguinaldo Ribeiro disse que a discussão sobre o tema não deve ser ideológica e que é preciso prevalecer as necessidades pelas quais passa o país no sentido de fazer os ajustes nas suas contas

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse ontem (20) que a suspensão, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), da decisão
que impedia a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra
do Trabalho dará tranquilidade para que o governo avance nas conversas com os
partidos para a aprovação da reforma da Previdência.

O deputado disse que a discussão sobre o tema não deve ser
ideológica e que é preciso prevalecer as necessidades pelas quais passa o país
no sentido de fazer os ajustes nas suas contas.

Para Ribeiro, a suspensão da decisão da 4ª Vara Federal de
Niterói que impedia a posse de Cristiane como ministra é o “restabelecimento
daquilo que já havia sido definido anteriormente”. Ele disse que, com a decisão
do STJ, haverá “tranquilidade para que possamos para avançar nas conversas
com os partidos para a reforma da Previdência”.

“Vamos aprofundar o debate com os partidos para se criar o
ambiente que já está começando a desmistificar as inverdades que se falavam
contra a reforma da Previdência”, acrescentou o líder do governo em entrevista
após reunião com o presidente Michel Temer e ministros no Palácio da Alvorada.

Por meio de nota, o STJ informou que, ao analisar o caso de
Cristiane Brasil durante o recesso forense, o ministro Humberto Martins
concordou com os argumentos da Advocacia-Geral da União (AGU) “no sentido de
que condenações em processos trabalhistas não impedem a deputada de assumir o
cargo, já que não há nenhum dispositivo legal com essa determinação”.

De acordo com o ministro, inexiste no ordenamento jurídico
norma que vede a nomeação de qualquer cidadão para exercer o cargo de ministro
do Trabalho em razão de ter sofrido condenação trabalhista.

Ontem (19), a Advocacia-Geral da União (AGU)
recorreu ao STJ para manter a posse da deputada como ministra do Trabalho. A
apelação foi protocolada depois que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região
(TRF2), segunda instância da Justiça Federal no Rio de Janeiro, negou três
recursos apresentados pelo órgão. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro)