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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Comurg

Começa a implantação de Palmeiras entre avenidas de Goiânia

O presidente da Companhia, Denes Pereira, explica que este processo é delicado e quanto maior a palmeira, maior a complexidade da ação, assim como também maior a sensibilidade do vegetal

Postado em 29 de janeiro de 2018 por Márcio Souza
Começa a implantação de Palmeiras entre avenidas de Goiânia
O presidente da Companhia

A Companhia de Urbanização de
Goiânia (Comurg) iniciou o processo de transplantação das Palmeiras localizadas
entre as avenidas São Luiz e Francisco Faria, na Vila Santa Rita, região
Sudoeste da cidade. 

As plantas do gênero Phoenix têm
entre dois e quatro metros de altura, sendo consideradas plantas jovens. Elas
serão levadas para um dos viveiros da Capital e posteriormente plantadas em
outro local público a ser definido.

O processo é necessário porque a
Companhia de Eletricidade de Goiás (Celg) implanta no local uma linha de
transmissão, e os exemplares vegetais futuramente entrarão em conflito com a
estrutura.

Além disso, o local é frequentado
por crianças, e estas Palmeiras possuem uma grande concentração de espinhos, motivando
algumas reclamações de usuários do espaço para as equipes de manutenção que
zelam do local.

O procedimento é feito por
jardineiros e consiste em três etapas. Primeiro, é necessário fazer escavações
no solo ao redor do tronco, em um processo conhecido como “desmame”. Nessa
etapa, a formação de um torrão íntegro e a redução da área foliar da planta
garantem o equilíbrio entre os processos de absorção e perda de água, reduzindo
os efeitos da desidratação.

Segundo, um transporte adequado,
preservando o torrão em sua forma de bloco coeso, seguido pelo plantio no novo
local. Por fim, as manutenções diárias pós-transplante, principalmente
relacionadas ao fornecimento abundante de água para a planta.

O presidente da Companhia, Denes
Pereira, explica que este processo é delicado e quanto maior a palmeira, maior
a complexidade da ação, assim como também maior a sensibilidade do vegetal.
“Esse tipo de ação permite reaproveitar o máximo todas as espécies que
tolerantes ao processo de transplante e que por algum motivo, que não os
fitossanitários, necessitariam serem extirpadas”. 

Foto: Rafael Pacheco 

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