Produtos na saída das fábricas fecham 2017 com alta de preços de 4,18%
A principal responsável pela inflação dos produtos industrializados no ano passado foi a atividade de refino de petróleo e produtos de álcool, cujos produtos tiveram alta de preços de 18,69%
O Índice de Preços ao Produtor
(IPP), que calcula a variação de preços de produtos no momento em que eles saem
das fábricas, fechou 2017 com inflação de 4,18%. Em 2016, o indicador havia
ficado em 1,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
A principal responsável pela
inflação dos produtos industrializados em 2017 foi a atividade de refino de
petróleo e produtos de álcool, cujos produtos tiveram alta de preços de 18,69%.
Outras atividades que tiveram impacto relevante na inflação do ano passado
foram a metalurgia (13,41%) e outros produtos químicos (9,19%).
Dezenove das 24 atividades
industriais pesquisadas tiveram inflação em seus produtos. Apenas cinco
registraram deflação (queda de preços), entre elas a indústria alimentícia, que
foi a que mais colaborou para frear a inflação, com queda de preços de 7,29%.
Entre as quatro grandes
categorias econômicas, a maior inflação ficou com os bens intermediários, isto
é, os insumos industrializados para o setor produtivo, com taxa de 6,53%. Os
bens de capital, ou seja, as máquinas e equipamentos, tiveram alta de 4,26%.
Entre os bens de consumo, isto é,
aqueles voltados para o consumidor final, os duráveis tiveram inflação de
4,34%, enquanto os semi e não duráveis tiveram deflação de 0,63%.
Dezembro
Ao analisar apenas o mês de
dezembro de 2017, a inflação chegou a 0,46%, inferior ao 1,4% do mês anterior e
ao 1,29% de dezembro de 2016. As altas de preços mais significativas foram
observadas na indústria extrativa (4,59%) e no refino de petróleo e produtos de
álcool (0,82%). Com queda de preços de 4,44%, os itens de vestuário ajudaram a
segurar a inflação no mês.
Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução