A decisão partiu de discussões internas voltadas para os caminhos tomados pelo conteúdo até que chegassem ao público leitor – uma preocupação antiga do Projeto Editorial da Folha, divulgado no ano passado.

A rede social anunciou há algum tempo que diminuiria a visibilidade do jornalismo profissional nas páginas dos usuários. O algorítmo da rede social passou então a privilegiar conteúdos de interação pessoal.

Esta se trata de uma tendência do usuário em consumir cada vez mais conteúdo com o tipo de tema com que mais se tem afinidade – aspecto apontado pelo veículo como um favorecimento de “criação de bolhas de opiniões e convicções, e a propagação de fake news”.

Em comunicado, a Folha afirmou que somente em janeiro, seu total de interações caiu 32% se comparado ao mesmo mês no ano passado.