Laudo descarta morte de 24 macacos por febre amarela em Goiás
Até janeiro, Goiânia era o município com mais mortes de macacos, 11 ao total. Outras 22 cidades também tiveram macacos mortos, somando ao todo, no Estado, 50 casos
A suspeita de que 24 macacos
morreram por causa de febre amarela em Goiás foi descartada por laudo apresentado pela Secretaria Estadual de
Saúde (SES). Até esta quinta-feira (8), outros nove casos são investigados.
Até janeiro, Goiânia era o
município com mais mortes de macacos, 11 ao total. Outras 22 cidades também tiveram macacos mortos, somando ao todo, no Estado, 50 casos.
A SES informou ainda que, em
2018, não há registro no estado de humanos com febre amarela. Conforme o órgão,
no ano passado, apenas Amorinópolis teve um caso da doença.
A superintendente de Vigilancia
em Saúde, Flúvia Amorim, garante que as pessoas que já se vacinaram contra a
doença ao menos uma vez não precisam se preocupar.
Transmissão de febre amarela
O Ministério da Saúde alerta que os macacos não transmitem a
doença diretamente para humanos e que eles são importantes para sinalizar a
presença do vírus transmitido por mosquitos. Por isso, esses primatas devem ser
protegidos em seu ambiente natural.
Em sua forma mais branda, a febre
amarela se parece com uma virose simples. Pode apresentar febre, mal-estar,
enjoos, vômitos e dores musculares. Na mais grave, icterícia (coloração
amarelada de pele e olhos), urina escura, falência renal, falência do fígado e
de outros órgãos e até morte.
Com informações do G1 Goiás. Foto: Reprodução