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sábado, 23 de novembro de 2024
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Em Goiânia

Etanol tem aumento de preço e deixa motoristas insatisfeitos

O litro do etanol passou de R$ 3 em alguns locais. Sindiposto afirma que o valor comercializado nas bombas é reflexo de aumentos realizados na venda do produto nas distribuidoras

Postado em 13 de março de 2018 por Katrine Fernandes
Etanol tem aumento de preço e deixa motoristas insatisfeitos
O litro do etanol passou de R$ 3 em alguns locais. Sindiposto afirma que o valor comercializado nas bombas é reflexo de aumentos realizados na venda do produto nas distribuidoras

O valor do etanol tem incomodado os motoristas da capital é que nesta terça-feira (13), o produto está sendo comercializado a até R$ 3,09 o litro em alguns locais de Goiânia, provocando muitas reclamações dos condutores que acham que os valores estão sendo abusivos.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) fez uma pesquisa entre os meses de fevereiro e março. O levantamento apontou que o valor médio do etanol em Goiânia é de R$ 2,90. No entanto, o preço máximo encontrado na pesquisa foi de R$ 2,99, valor inferior ao que o consumidor tem encontrado nos postos, que chegam a vender o produto por quase R$ 3,10.

Segundo o presidente eleito do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, o valor comercializado nas bombas é reflexo de aumentos realizados na venda do produto nas distribuidoras. “O preço sobe na distribuição e, consequentemente, aumenta-se o preço de custo dos estabelecimentos”, afirmou. 

Uma liminar da Justiça desde de novembro obriga 156 postos, dos 250 estabelecimentos da capital, a limitarem a margem de lucro na venda do etanol a 10,2% . No entanto, segundo o próprio levantamento da ANP, o limite não tem sido respeitado em todos os locais, que chegam a lucrar 19% com a comercialização do produto.

Fiscalização

O presidente do Sindiposto afirma que a liminar tem sido respeitada por todos os empresários, e ainda afirma que o próprio Procon tem fiscalizado os estabelecimentos. 

De acordo com a superintendente de Estadual de Proteção aos Direitos do Consumidor, Darlene Araújo, o Procon está fiscalizando e tentando identificar se existem postos que, mesmo após ordem da Justiça, estão praticando lucros acima do estabelecido em juízo.

Segundo ela, os postos que desobedecerem a ordem judicial podem pagar multa diária de R$ 20 mil. Ela ainda afirma que o consumidor que achar o preço abusivo, ou suspeitar de alguma irregularidade pode procurar o órgão, que irá fazer a checagem de cada uma das denúncias.

Foto:Divulgação

 

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