Índice de Confiança da Construção avança 0,7 ponto em março
A alta do indicador deveu-se tanto à melhora da situação corrente das empresas quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado
O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela
Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,7 ponto de fevereiro para março e
chegou a 82,1 pontos . O primeiro trimestre deste ano fechou com altas de 2,9
pontos sobre o trimestre anterior e de 7,2 pontos sobre o primeiro trimestre de
2017.
A alta do indicador deveu-se tanto à melhora da situação
corrente das empresas quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado. O
Índice da Situação Atual cresceu 0,9 ponto entre fevereiro e março deste ano,
atingindo 71,4 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,7 pontos).
O principal destaque do Índice da Situação Atual foi a
melhora da percepção corrente sobre a carteira de contratos, que avançou 1,4
ponto, passando a 68,9 pontos.
Já o Índice de Expectativas subiu 0,5 ponto de fevereiro
para março e atingiu 93,2 pontos. O componente que mais influenciou a alta do
Índice de Expectativas foi a demanda para os três meses seguintes, que cresceu
1,4 ponto, para 92,1 pontos.
De acordo com a FGV, o resultado de março mostra que “a
confiança empresarial retomou a trilha de recuperação observada desde junho do
ano passado, fechando o trimestre com alta relevante, o que reforça as
projeções de crescimento setorial. Por outro lado, os sinais positivos ainda
estão restritos a poucas atividades, destacando-se principalmente o segmento de
edificações”.
A alta da confiança registrada pelo segmento de edificações
reflete exclusivamente a percepção mais favorável dos empresários do ramo
residencial: nos primeiros três meses do ano, o ICST de edificações residencial
foi o que mais contribuiu o aumento da confiança do setor.
O nível de utilização da capacidade do setor recuou pelo
segundo mês seguido, caindo 0,5 ponto percentual e atingindo 65%.
Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução