Marconi e Zé Eliton inauguram novas dependências do Hospital HGG
Durante solenidade, serão entregues Unidade Coletora de Sangue, nova Central de Material Esterilizado (CME) e o Auditório Dr. Luiz Rassi, com capacidade para 120 pessoas
Nesta quarta-feira (28), às 8 horas, serão entregues três importantes obras no Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG. São a Unidade Coletora de Sangue, a Central de Material Esterelizado, com equipamentos de última geração, e o novo auditório com galeria de arte. Participarão da solenidade, o governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo; o vice-governador Zé Eliton, o secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela e a diretoria do HGG.
“O HGG, com a gestão por Organizações Sociais, tem passado por grandes transformações ao longo dos últimos anos: são estruturas novas, oferta de serviços de alta tecnologia médica e formação de equipes de ponta. Com a inauguração da Unidade Coletora garantiremos mais comodidade aos pacientes, famílias, amigos e toda a comunidade que poderá, agora, doar sangue no HGG para quem depende desse gesto de solidariedade para viver”, diz Marconi Perillo.
Unidade Coletora de Sangue
A inauguração da Unidade Coletora de Sangue e das novas dependências da Agência Transfusional permitirá que o HGG aumente a captação de doações de sangue, necessária por causa da grande demanda para a realização de cirurgias eletivas e de emergência. “Com isso, aumenta a segurança dos pacientes que passarão por cirurgias na unidade”, afirma o secretário de Estado da Saúde Leonardo Vilela.
O espaço, que conta salas de triagem, coleta e local para lanches dos doadores e sala de recuperação, além de área técnica com laboratório de análise, será um braço da Hemorede e proporcionará comodidade e agilidade aos familiares acompanhantes ou que estiverem visitando um paciente e desejarem doar, podendo realizar o ato no próprio hospital, lembrando ainda que o HGG recebe um grande fluxo de pacientes de interior que têm sua possibilidade de locomoção reduzida, o que também facilitará a concretização da intenção de doação. A Unidade Coletora de Sangue está localizada no jardim externo, em frente à portaria da avenida Anhanguera.
Central de Material Esterilizado (CME)
Já a nova Central de Material Esterilizado (CME), com 308 metros quadrados e moderna estrutura, que garante maior segurança e controle na esterilização de materiais, conta com novos equipamentos e foi totalmente adequada às normas e padrões da Vigilância Sanitária. Entre as novas aquisições, recebeu três aparelhos de autoclaves elétricas a vapor, cada uma com a capacidade de 500 litros, um steamer (passadeira a vapor), três túneis de secagem e uma lavadora ultrassônica, que se somaram aos equipamentos que já pertenciam à antiga CME, o que ampliará a capacidade de produção do hospital.
Uma central de ar condicionado também foi instalada e todos os instrumentais estão recebendo chips que garantirão a rastreabilidade dos itens, evitando perdas ou extravios.
Novo Auditório
O Auditório Dr. Luiz Rassi homenageia o cirurgião geral que, junto com o irmão Alberto Rassi, idealizou e fundou o HGG. Com projeto arquitetônico elaborado pela arquiteta Tereza Cristina Paes Del Papa, o auditório tem a capacidade para 120 pessoas, adaptação para pessoas com deficiência e contará com uma moderna aparelhagem de som e acústica. Os preceptores, residentes médicos e multiprofissionais ganharão ainda um espaço de convivência e uma lanchonete no mesmo andar, que também traz uma área especial para a exposição de pôsteres científicos, além de outro auditório menor para aulas e sessões acadêmicas.
Na ocasião, para celebrar esta nova estrutura do Hospital, que foi inaugurado há quase 60 anos, será lançada ainda a “Exposição Linha do Tempo do HGG”, que traz fatos e episódios marcantes na história da unidade e da capital. Entre os destaques do histórico, a mudança da capital de Goiás para Goiânia, em 1933, o início das obras do Hospital Rassi (primeiro nome do HGG), em 1954, e cinco anos mais tarde a sua inauguração, a criação da primeira faculdade de Medicina de Goiás, em 1960, a formatura da primeira turma de residência médica 20 anos mais tarde, o atendimento do HGG aos pacientes vítimas do acidente com o Césio 137, em 1987, e o fechamento da unidade em 1991, sendo reaberto somente em 1998, entre outras datas.
Galeria de Arte
No 5º andar será inaugurada ainda uma galeria de arte permanente, intitulada Juca de Lima, artista goiano que dedicou mais de 70 anos às artes, produzindo um rico acervo com mais de 3 mil obras. Falecido em fevereiro de 2018, aos 92 anos, foi um dos últimos artistas a participar do Projeto Arte no HGG com a exposição ‘O Poder Curativo da Arte’. Para celebrar e homenagear o artista plástico, vários artistas cederam obras de sua autoria, assim como outras de acervo, para a abertura do espaço. Sáida Cunha, Tai Hsuan-Na, Amaury Menezes, Alexandre Liah, Helena Vasconcelos, Omar Souto, Iza Costa, Antônio Poteiro, DJ Oliveira, Frei Confaloni, e do artista Juca de Lima.
O diretor geral do HGG, José Cláudio Romero, destaca que as obras foram realizadas sem subsídio adicional ao contrato de gestão do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), que gerencia o HGG desde 2012, e que serão benefícios que permanecerão ao longo dos anos para a unidade, aos profissionais que ali atuam e para os usuários. “Nosso intuito em todas as iniciativas é gerar bens duráveis que proporcionem mais satisfação ao nosso colaborador, mais inventivo à pesquisa e à qualificação dos nossos profissionais, ainda mais qualidade no atendimento à população e maior segurança ao paciente”. O diretor explica que ainda a exposição da linha do tempo é uma forma de homenagear e lembrar quem contribuiu e fez parte da história do HGG, assim como a unidade faz parte da história de Goiânia, e de Goiás. “Devemos sempre pensar o futuro sem nunca nos esquecermos do passado”.
(Foto: Divulgação)