Goiás registra quase 27 mil casos suspeitos de dengue
Secretaria de Estado da Saúde afirmou que o Estado registra um aumento de 12,66% em relação aos três primeiros meses de 2017
Gabriel Araújo*
O estado de Goiás registrou 26.937 casos suspeitos de dengue este ano. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) os registros confirmam um aumento de 12,66% em relação aos três primeiros meses de 2017. Quase nove mil casos foram confirmados. O estudo, realizado entre o primeiro dia de janeiro e 17 deste mês confirmou 8.905 casos positivos de dengue.
Somente em Goiânia, foram 8.593 casos suspeitos notificados à secretaria. O boletim epidemiológico ainda informou as cidades com alto risco de casos. O estudo se baseia na quantidade de habitantes por município. São Simão, no sul do estado, registrou uma incidência de 2.005, a mais alta de Goiás. Arenópolis, no extremo oeste, seguiu com uma incidência de 1.319. Na Região Metropolitana de Goiânia, o principal município foi Senador Canedo, que contabilizou 1.296 casos e uma incidência de 1.229.
Investigação
No início deste mês, o governo estadual deu início a uma investigação sobre duas mortes em Caiapônia. A suspeita é que os dois pacientes morreram por complicações da dengue hemorrágica e o município é considerado em situação de alto risco. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), um homem e uma mulher foram a óbito na primeira semana de março, as identidades não foram divulgadas.
Em razão da situação do município, uma equipe da SES foi enviada para ajudar no combate ao mosquito, executando bloqueios químicos e utilizando bombas costais. A Secretaria de Saúde de Caiapônia afirmou que os atendimentos de casos suspeitos de dengue no município aumentaram em 50%.
Tipo 2
De acordo com o que O Hoje noticiou no último mês de setembro, o Tipo 2 da dengue reapareceu em Goiás após nove anos. A nova manifestação da doença apresenta sintomas idênticos ao Tipo 1, e requer atenção das autoridades e da população, pois seu reaparecimento pode provocar epidemia. Na maioria dos casos, este tipo da doença gera as hospitalizações mais graves, devido ao alto nível de virulência. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).
