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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Catalão

Mulher é presa após tentar entrar em presídio com drogas

De acordo com a DGAP, a mulher apresentava muito nervosismo e após ser questionada por um agente durante revista pessoal, acabou contando
que foi “contratada” para levar as drogas nas partes íntimas

Postado em 12 de abril de 2018 por Katrine Fernandes
Mulher é presa após tentar entrar em presídio com drogas
De acordo com a DGAP

Uma dona de casa de 30 anos foi presa na manhã desta
quinta-feira (12) suspeita de tentar entrar no presídio de Catalão, na região
sudoeste de Goiás, com 132 gramas de maconha escondidos nas partes íntimas. De
acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), ela
apresentava nervosismo e acabou contando a respeito, após ser questionada por
um agente durante revista pessoal
.

O flagrante aconteceu por volta das 9h30, e a mulher – que
não teve a identidade revelada – foi levada para a delegacia. Ela, que estava
no local para visitar o companheiro, contou que tinha sido “contratada” pela
mulher de um detento que cumpre pena por tráfico de drogas, para ingressar com
os entorpecentes. Para isso, ganharia R$ 200.

“Ela disse que está arrependida, até por ter três filhos”,
contou o delegado Vagner Sanches Pedroso. A mulher não tem antecedentes
criminais. A Polícia Civil não soube informar o nome da advogada dela.

O delegado disse ainda que já identificou e vai intimar a
mulher que a “contratou” para prestar esclarecimentos. A detida foi encaminhada
para o presídio da cidade e vai ser autuada por tráfico de drogas. Se
condenada, pode pegar entre 5 e 15 anos de prisão.

Em 2018, mais de 50 pessoas foram presas tentando entrar com
drogas, celulares, bebidas alcoólicas entre outros objetos proibidos em
presídios de Goiás, segundo dados da DGAP. O diretor da Região Metropolitana da
Administração Penitenciária, Leandro Ezequiel, disse ao G1 que os produtos mais
apreendidos são celulares, drogas, chips de linhas telefônicas, carregadores,
fermento e bebida alcóolica.

“A questão das partes íntimas é muito frequente, além de
fundos falsos de vasilhas. Por isso a gente pede para trazerem alimentos ou
utensílios em recipientes transparentes”, afirmou.

“Já teve caso de sandálias, sapatos, em que retiraram as
solas para esconder drogas, chip. Até mesmo na própria costura da roupa já
pegamos”, completou.

Todas as unidades prisionais de Goiás contam com vídeo
monitoramento, no entanto, só as maiores possuem detectores de metais, raio X e
cabines com sistema conhecido como Body Scan, que mapeia o corpo do visitante
sem ser necessária a revista. Onde não existem estes equipamentos, os
visitantes são submetidos à tradicional revista corporal.

 Fonte: G1 Goiás

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