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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Saúde

Vacinação contra Influenza H1N1 e H3N2 começa na segunda-feira

Mais de 600 mil vacinas contra o influenza H1N1 e H3N2 devem chegar em Goiânia hoje

Postado em 12 de abril de 2018 por Victor Pimenta
Vacinação contra Influenza H1N1 e H3N2 começa na segunda-feira
Mais de 600 mil vacinas contra o influenza H1N1 e H3N2 devem chegar em Goiânia hoje

Marcus Vinícius Beck*

A Secretaria de Estado de Saúde
anunciou ontem que 650 mil doses de vacinas contra o influenza H1N1 e H3N2
devem chegar no Estado hoje. O novo lote será distribuído aos municípios do
Estado. A vacinação deve começar na segunda-feira (16). Só para Goiânia está
previsto a distribuição de 137 mil doses para os grupos prioritários, nesta
primeira fase.

O estado de Goiás deve ser o
primeiro estado a abrir a campanha contra o H1N1. A Região Metropolitana de
Goiânia será a pioneira no recebimento das vacinas contra o influenza.

Em relação ao aumento dos casos
de H1N1, o Conselho Regional de Farmácia (CRF-GO) alertou para os riscos que a automedicação
representa à saúde, especialmente o uso indiscriminado do Tamiflu. De acordo com
a presidente do conselho, Lorena Baía, o uso inadequado põe em risco o
paciente. “Se a pessoa usa o medicamente sem a real necessidade, ela pode lavar
à uma resistência viral”, explica a farmacêutica.

Desmentiu

Na semana passada, a Secretaria
desmentiu informações que circulavam nas redes sociais sobre casos de
contaminações de funcionários e mortes de crianças no Hospital da Criança
ocasionadas pela influenza H1N1. Os boatos ganharam força após a morte do
pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura. Na ocasião, a pasta disse que os
trabalhos com pacientes foram realizados com cuidado.

Segundo o professor e coordenador
do curso de pós-graduação especialista em segurança dos pacientes em ambiente
hospitalar do Instituto Health, Igor Bezerra, foi regulamentada em 2013
resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) número 36,
que  faz com que as clínicas e hospitais
assegurarem a proteção dos pacientes. “É preciso deixar os profissionais cada
vez mais preparados para evitar erros em que o paciente fique exposto e adquira
qualquer tipo de contaminação dentro do ambiente hospitalar”, argumenta.

O Hoje noticiou que na semana
retrasada milhares de pessoas procuraram a rede privada de saúde para se
vacinar, formando filas grandes à espera da imunidade. À época, a secretário
municipal de saúde, Fátima Mrué, afirmou que a campanha de vacinação poderia
ser antecipada em função dos casos de morte por conta do vírus H1N1. 

*Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob
orientação do editor de Cidades Rhudy
Crysthian.

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