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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
H1N1

Mesmo caro, álcool gel some das prateleiras

Um levantamento realizado ontem (12) em 20 unidades que comercializam medicamentos em Goiânia, 13 estavam com falta do produto em estoque, o que eleva o preço

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 13 de abril de 2018
Mesmo caro
Um levantamento realizado ontem (12) em 20 unidades que comercializam medicamentos em Goiânia

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Gabriel Araújo*

Com a alta procura, o preço do álcool em gel tem uma variação de 34% nas farmácias da Capital. O produto na embalagem de 880g pode ser encontrado com preços de R$ 18,50 a R$ 27,90. Um levantamento realizado ontem (12) em 20 unidades que comercializam medicamentos em Goiânia, 13 estavam com falta do produto em estoque, o que eleva o preço. 

Após a pandemia de H1N1 em 2009, a utilização do álcool em gel se tornou costumeira na população brasileira. Na busca por uma solução segura na higienização das mãos, especialistas começaram a indicar o antisséptico devido ao menor risco de incêndios e de contaminação de alimentos.

Entre os principais benefícios do álcool em gel estão a assepsia, que por ser um germicida a substancia tem uma capacidade de limpeza alta. A praticidade, que permite a locomoção sem causar problemas. A segurança e o fato de o álcool em gel não deixar resíduos na pele, o que pode levar a contaminação quando a pessoa leva a mão à boca.

Vacinação

Nesta semana o Ministério da Saúde liberou cerca de 650 mil doses para o estado de Goiás dar início a campanha de vacinação, que deve ter início hoje (13). O Estado é o primeiro a receber as vacinas contra o H1N1 e, conforme informado pelo secretario estadual de saúde, Leonardo Vilela, o pedido para o adiantamento da campanha se deve ao aumento não esperado dos casos.

De acordo com Vilela, a vacinação começa com os trabalhadores da saúde, idosos e pacientes com doenças crônicas. “Nós tivemos um comportamento anômalo. Em março, nós tivemos o surto na Vila São Cottolengo e vários outros casos notificados e confirmados. É uma situação que não acontece no resto do país, por isso Goiás vai ser o único estado do país que começa hoje”, afirmou o secretário.

Surto

De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES), foram registrados 63 casos de H1N1 este ano, além de oito mortes, sendo cinco mulheres e três homens. Os municípios em que mais casos foram constatados são Goiânia, com 35 pacientes, Trindade, que conta com 10 casos e Aparecida de Goiânia, com quatro. Antes do surto atual, a última morte havia sido registrada em 2016, quando 90 pessoas morreram em decorrência da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, a gripe H1N1 possui sintomas muito semelhantes à gripe comum. Pode-se sentir a garganta seca, rouquidão, pele quente e úmida, além de olhos lacrimejantes. Nas crianças, a febre pode se apresentar com temperaturas mais altas, com quadros de bronquite e sintomas gastrointestinais.

Além desses sintomas, é possível que também ocorra diarreia e vômito na pessoa infectada, mas esses não são tão recorrentes. A recomendação médica é que, ao constatar a frequência desses sintomas, o cidadão procure ajuda médica para se submeter a um exame clínico e, assim, ter certeza do diagnóstico.

Pandemia

Em 2009 um surto de H1N1, que teve início no México, afetou praticamente todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na época que a epidemia era um caso de emergência na saúde pública internacional.

No Brasil, foram mais de mais de 58 mil casos da doença e 2.100 mortes confirmadas. A gripe estava na escala seis de alerta da OMS, em uma escala de 1 a 6. De acordo com a OMS, a gripe H1N1 é uma mutação de diversos vírus incluindo a da gripe espanhola, outras formas de gripe humana, e da gripe aviária. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian). 

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