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domingo, 1 de setembro de 2024
Espetáculo

“Uma lente de aumento nos bastidores da carreira artística”

Fernanda Souza relembra personagens de sucesso em ‘Meu Passado Não Me Condena’

Postado em 14 de abril de 2018 por Sheyla Sousa
“Uma lente de aumento nos  bastidores da carreira artística”
Fernanda Souza relembra personagens de sucesso em ‘Meu Passado Não Me Condena’

GABRIELLA STARNECK*

O espetáculo Meu Passado Não Me Condena, com a atriz Fernanda Souza, será apresentado neste sábado (15), em duas sessões, no Teatro Rio Vermelho. A peça, que já é sucesso de público há quatro anos, já foi apresentada ontem , em Anápolis, e promete envolver o público da Capital, de todas as idades, com humor e emoção. São setenta e cinco minutos de pura diversão. 

Se você gostaria de saber tudo sobre a vida de um artista – como iniciou a carreira, vida pessoal, personagens, como são feitas as cenas e como funciona o roteiro de uma gravação, perrengues, fama, relação com a mídia, amigos, viagens e namoro – uma boa alternativa é assistir Meu Passado Não Me Condena, porque são essas questões que Fernandinha aborda no espetáculo. “Na verdade, é uma lente de aumento nos bastidores da carreira artística como um todo”, afirma a atriz ao Essência. 

Escrito por Fernanda Souza em parceria com o produtor Léo Fuchs e direção Pedro Vasconcelos, Meu Passado Não Me Condena é para todas as idades, onde muito humor e emoção se misturam e encantam a todos que assistem. Segundo Fernanda, a proposta do espetáculo “é aproximar o público do artista como um todo, mostrar para eles que no fundo todo mundo é igual: passa por problemas, vive momentos de alegrias e que todas as coisas que um artista passa, muitas pessoas já passaram também durante a vida”.

Numa espécie de stand-up moderno, Fernanda Souza relembra personagens de sucesso que interpretou ao longo de sua carreira, como Mili, de Chiquititas; Mirna, de Alma Gêmea; Carola, de O Profeta; Isadora, de Toma Lá Dá Cá, dentre outros. A atriz traz à tona essas personalidades que marcaram os seus vinte e cinco anos de carreira, usando a plateia como se estivesse num confessionário.

Fernanda Souza

A atriz, nascida no dia 18 de julho de 1984, em São Paulo, começou sua carreira na televisão ainda muito jovem. Quando criança, Fernanda fez alguns comerciais e pequenas participações na televisão – onde chamou a atenção, sendo escalada para apresentar o programa X-Tudo, na TV Cultura. Mas a atriz realmente ganhou destaque no SBT, ao ser conhecida nacionalmente por interpretar a protagonista Mili, na telenovela infanto-juvenil Chiquititas. Posteriormente Fernanda viria a interpretar outros personagens de sucesso, como a caipira Mirna, em Alma Gêmea, e a gordinha cômica Carola, em O Profeta.

Além das diversas atuações como atriz, Fernanda também resolveu se aventurar como apresentadora no programa Vai, Fernandinha, do canal Multishow.  O programa já está em sua terceira temporada e conta com convidados especiais como Sasha, Pabllo Vittar, Luan Santana, Claudia Raia – dentre outros. Fernanda recebe os amigos para um bate-papo que sempre mistura alegria e emoção.  Apesar de o programa ter o nome da atriz, ela revela que a proposta é mostrar o melhor lado de quem está com ela.

SERVIÇO

‘Meu Passado Não Me Condena’, com Fernanda Sousa

Quando: sábado (14) – 19h30 e 21h30

Onde: Teatro Rio Vermelho (Av. Paranaíba, nº 1576-1864, Setor Central – Goiânia)

Mais informações:  (62) 4141-2270

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação 

da editora Flávia Popov 

Entrevista : Fernanda Souza 

Como é trazer para um espetáculo personagens que marcaram a sua carreira?

Eu apresento histórias que poderiam ser de qualquer pessoa; eu coloquei as minhas, porque ficaria muito indelicado contar histórias de outras pessoas.  Meu Passado Não Me Condena não é uma peça para contar a minha vida, é para mostrar que acontecem muitas coisas que as pessoas nem imaginam na nossa profissão. Na verdade, é uma lente de aumento nos bastidores da carreira artística, como um todo, tanto que todos os meus amigos que já assistiram à peça falaram: ‘Isso já aconteceu comigo’ (risos). 

Quais foram as maiores dificuldades que você teve em relação à estruturação e à interpretação do espetáculo?

A maior dificuldade é lidar com tudo isso, ficar relembrando as histórias.  Nem todas são felizes; há muitos momentos de tristeza e superação, mas ‘ok’; a gente segue em frente. E a parte boa é você vê que as coisas deram certo, que a fé e o fato de eu acreditar muito em Deus me deram suporte. Esse meu relacionamento com Ele é muito direto, me dá base para seguir acreditar e não desistir, ao mesmo tempo para ser grata e entender minha missão.  Enfim… é muito gostoso fazer esse apanhado, sabe? Parece terapia! 

Qual a sua expectativa para a apresentação em Goiânia?

Eu já estive algumas vezes na Capital, então é muito gostoso poder voltar e saber que algumas pessoas vão querer assistir, de novo, porque o espetáculo sempre é diferente né? Nunca é igual! Então poder reencontrá-los é ótimo, e eu ainda terei um evento na cidade, vou poder encontrar, de perto, as pessoas na Quem disse, Berenice?, já que vou fazer o lançamento de um batom. Então a gente tem algumas ações legais previstas, e acho que vai ser muito bom. 

A peça já está em sua turnê de despedida, mas qual a sensação de, mesmo depois de quatro anos, saber que o espetáculo continua a ter sucesso de público (tanto que em Goiânia terá uma sessão extra)?

É uma delícia ver que, cinco anos depois, o ‘boca a boca’ está firme e forte, que as pessoas amam a peça. Eu fico feliz da vida! Estou muito grata a Deus por me proporcionar viver isso. Eu tenho total consciência que isso não é uma realidade normal do teatro. Então, cada vez que eu piso no palco, e tem tanta gente – praticamente 99, 9 % das sessões do Meu Passado foram assim, com casa cheia –, eu só sou capaz de agradecer e entender que foi um presente ‘dEle’, e ficar muito grata por tudo isso que acontece . 

A partir de agora, você pretende escrever um novo trabalho?

Eu não pretendo escrever um novo trabalho, eu não sou escritora (risos), mas eu acho que, daqui a alguns anos, posso retomar a peça – obviamente eu não tenho data, se tivesse eu falaria, porque sou muito verdadeira com o meu público, jamais diria ‘a peça não vai voltar nunca mais e apareceria um ano depois’. Realmente eu não tenho previsão de volta, mas pode ser que aconteça, sim, e vai ser uma delicia voltar a viver essas histórias e contar novas para as pessoas!  

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