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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Foguete

Nasa leva veículo robótico para analisar o “coração de Marte”

O lançamento ocorreu sem problemas e a previsão é que o foguete aterrisse no planeta vermelho no dia 26 de novembro

Postado em 7 de maio de 2018 por Sheyla Sousa
Nasa leva veículo robótico para analisar o  "coração de Marte"
O lançamento ocorreu sem problemas e a previsão é que o foguete aterrisse no planeta vermelho no dia 26 de novembro

A missão InSight da Nasa, que tem como objetivo analisar o “coração de Marte”, decolou com sucesso do Space Launch Complex-3 na Base Aérea Vandenberg, na Califórnia neste sábado (5). O foguete United Launch Alliance Atlas V 401 leva no interior um veículo robótico que será o encarregado de explorar o núcleo de Marte para ampliar o conhecimento humano sobre a formação marciana e a de outros planetas rochosos, como a Terra.

O lançamento ocorreu sem problemas e a previsão é que o foguete aterrisse no planeta vermelho no dia 26 de novembro. Esta é a primeira vez que uma missão espacial tem como único objetivo analisar as entranhas do segundo menor planeta do Sistema Solar, depois de Mercúrio.

Até agora, as missões a Marte capturaram imagens da superfície, estudaram rochas, escavaram a terra e procuraram indícios da água em Marte, mas o interior do planeta nunca foi observado. “Cerca de 99% deste planeta nunca foi observado. Vamos estudá-lo com nosso sismômetro e a nossa sonda de fluxo de calor pela primeira vez”, afirmou Bruce Banerdt, principal pesquisador da InSight, em coletiva de imprensa antes do lançamento.

Para o diretor de ciências planetárias da Nasa, Jim Green, esta missão planetária “fantástica” ajudará a humanidade a compreender a composição da crosta, do manto e do núcleo de Marte e dará uma ideia de como se originou o Sistema Solar.

A missão, que terá quase dois anos e percorrerá 485 milhões de quilômetros que separam a Terra e Marte, é financiada e coordenada majoritariamente pelos Estados Unidos, mas também conta com a participação de países europeus. 

No total, os EUA investirão US$ 813 milhões no projeto, enquanto Alemanha e França somarão cerca de US$ 180 milhões em pesquisas relacionadas. (Agência Brasil) 

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