Os jovens da Geração Z possuem interesse cada vez menor em
contar com o veículo próprio no futuro. A afirmação é resultado de uma pesquisa
da Alelo, que procurou entender as tendências de mobilidade das pessoas
nascidas no fim da década de 1990 até 2010. A empresa entrevistou o total de
1.537 jovens, entre novembro e dezembro de 2017, que também acreditam que as
opções de transporte público, aplicativos de transporte e bicicletas ganharão
força nos próximos anos.

A “Pesquisa Alelo Tendências de Mobilidade da Geração Z”, realizada
junto com o instituto Júnior Mackenzie, aferiu que o menor interesse pelo carro
próprio foi identificado pelo percentual de jovens que não possuem Carteira de
Habilitação (CNH): 55,4%. Quando questionados sobre os motivos para não tirarem
a CNH aos 18 anos, 41,1% dos jovens alegam falta de interesse ou necessidade.
Conforto, praticidade e segurança são os motivos mais citados pelos jovens como
critério de escolha sobre o meio de transporte preferido.

O diretor de Frota e Mobilidade da Alelo, Roberto Niemeyer,
explica que, para os próximos 10 anos, os jovens já não contam mais com o carro
como primeira opção em termos de mobilidade. “Por outro lado, outros modais se
revelam cada vez mais atraentes para esse público”. Pensando no futuro, 65,2%
dos jovens entrevistados vêem alternativas de mobilidade urbana em relação aos
carros; 23,6% apostam em aplicativos de transporte, como Easy Taxi, Cabify,
99Táxi, Uber, 10,9% em metrô e 10,5% acreditam nas bicicletas.

Do total de jovens entrevistados, 60% foram mulheres e 40%
homens, residentes em nove localidades do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro
Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife e Salvador. A
pesquisa ouviu 60% de pessoas com renda familiar de até R$ 5 mil, e 71% que
estudam em faculdades privadas.