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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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DENTES

Doenças bucais podem ocasionar nascimentos de bebês prematuros

As doenças bucais aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto

Postado em 22 de maio de 2018 por Sheyla Sousa
Doenças bucais podem ocasionar nascimentos de bebês prematuros
As doenças bucais aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto

Há cada vez mais evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos de bebês prematuros. Estudos mostram que as gestantes portadoras de enfermidades gengivais têm mais propensão a dar à luz a bebês prematuros e abaixo do peso normal. Mais estudos devem ainda ser feitos para que se estabeleça de que maneira as enfermidades gengivais afetam a gestação. 

Os dados também sugerem que, quando uma enfermidade gengival piora durante a gravidez, o risco de o bebê nascer prematuro aumenta ainda mais. “As doenças bucais aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto”, afirma o dentista Leonardo Lara. 

Ele conta que a melhor alternativa para uma mulher que está pensando em engravidar é ir ao dentista e resolver todos os problemas bucais antes de ficar grávida. Leonardo explica que, durante a gestação, os dentes e gengivas da futura mamãe precisam de cuidados especiais. “Uma higiene bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a gestação”, explica.

Leonardo comenta que, mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário – área em que a gengiva e os dentes se encontram –, pode reduzir significativamente ou até resolver alguns problemas bucais durante a gravidez. 

Ele explica que é importante informar ao dentista que a mulher está grávida. “É melhor marcar uma consulta entre o quarto e sexto mês de gravidez, porque os três primeiros meses são os mais importantes no desenvolvimento da criança. No último trimestre da gravidez, o estresse associado com a consulta ao dentista pode aumentar a incidência de complicações pré-natais”, orienta.

Medicamentos 

Na maior parte dos casos, radiografias, anestésicos, medicação contra a dor e antibiótico não são receitados, durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários. “Além disso, sentar-se em uma cadeira de dentista, nos últimos três meses da gestação, pode ser algo muito desconfortável. Há também evidências de que as gestantes podem ser mais suscetíveis à náusea. Mas, com certeza o dentista está preparado para ajudar a mulher nesta situação”, lembra o profissional.

O dentista explica que, se a mamãe precisar fazer uma consulta de emergência, é importante avisar o consultório que está grávida antes de chegar lá. “Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar na forma pela qual o dentista vai atender e tratar a futura mamãe”, esclarece. 

Leonardo ainda explica que, se o dentista prescrever qualquer medicamento, a mulher não deve aumentar a dosagem recomendada, mesmo no caso de uma simples aspirina, pois pode colocar em risco a gestação. 

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