Pelo quinto dia consecutivo,
caminhoneiros seguem com manifestações contra a alta no preço do diesel em
rodovias de Goiás. O protesto, que ocorre em 18 pontos no Estado, segundo a
Polícia Rodoviária Federal (PRF), continua mesmo após o acordo feito entre
sindicatos e o governo federal. 

Ontem (24), após reunião, o
governo se comprometeu a zerar a alíquota da Contribuição
de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), em 2018, sobre o óleo diesel,
reduzir em 10% o valor nas refinarias nos próximos 30 dias e garantir a
periodicidade mínima de 30 dias para eventuais reajustes no preço do
combustível nas refinarias.

Com a paralisação, começou a
faltar combustíveis em vários postos do estado. O preço dos produtos também
subiu nas bombas.

Sobre o trafego de ônibus, a Redemob, responsável pelo
transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, informou que a
paralisação dos caminhoneiros ainda não afetou o abastecimento dos veículos e que
a frota segue trafegando normalmente nesta sexta-feira (25).

No Aeroporto Santa Genoveva, voos
chegaram a ser cancelados na quinta-feira (24) devido à falta de
querosene para abastecer as aeronaves. Em um relatório divulgado pela Infraero
na manhã de quinta-feira lista o aeroporto da capital e outros seis
administrados pela estatal como em situação crítica de falta de combustíveis.