PolÃcia Civil prende motorista acusado de matar esposa grávida
Aginaldo Cuelho, de 50 anos, que prestava serviço à dupla Henrique e Juliano, teria agredido e perseguido vÃtima antes de atingi-la com disparo no pescoço
O motorista Aginaldo VirÃssimo Cuelho, de 50 anos, foi preso pela PolÃcia Civil (PC), na tarde de hoje (4), na cidade de Anápolis, a 55 Km de Goiânia. Ele é acusado de matar a tiros a esposa Denise Ferreira da Silva, de 34 anos, na madrugada desta segunda-feira (4), na Capital. De acordo com informações obtidas junto à PC, a vendedora autônoma estava grávida de 4 meses e teria sido agredida e perseguida pelo marido.
O crime aconteceu no condomÃnio em que o casal morava, no Setor Orienteville. Após balear a vÃtima na cabeça, numa rua próxima à residência do casal, o acusado fugiu. De acordo com as investigações, Aginaldo teria arrombado a porta da residência, onde já não vivia com Denise, por volta das 4h da manhã.
Dentro da residência, ambos teriam discutido e entrado em confronto. Já agredida, a vÃtima saiu correndo pela rua, quando foi seguida pelo agressor e baleada. Aginaldo trabalha como motorista da dupla sertaneja Henrique e Juliano e na ocasião estava de folga. Por meio de nota, a assessoria dos artistas se pronunciou sobre o caso e disse que o contato entre eles era estritamente profissional.
Leia a nota na Ãntegra:
A dupla Henrique e Juliano e seu escritório tomaram conhecimento do triste fato ocorrido nesta manhã. Aginaldo VirÃssimo trabalha como motorista do ônibus que transporta a equipe para os shows.
Aproveitamos para afirmar que na data do incidente o funcionário gozava de folga e que nosso contato com o mesmo é estritamente profissional.
Separados há alguns meses, quando Denise resolveu se divorciar, a principal veia de investigação do caso dá conta de um crime passional. De acordo com a PolÃcia Civil, Aginaldo não aceitava o fim do relacionamento. Mesmo populares tendo afirmado que o filho de Denise, de 6 anos, estava na residência e teria presenciado todo o crime, o delegado responsável pelo caso afirmou que a informação é falsa.
Segundo testemunhas, as brigas entre o casal eram constantes e que o acusado inclusive responderia a um processo por violência doméstica contra a mulher – informação negada pela Delegacia da Mulher (Deam). A perÃcia apontou que foram feitos dois diparos, um deles tendo atingido o pescoço de Denise. Durante a perseguição, Denise caiu na rua e foi atingida pelo tiro, a queima-roupa.
O corpo da vÃtima, que era natural de São Paulo e vivia em Goiânia há cerca de 5 anos, aguarda liberação no Instituto Médico Legal de Goiânia (IML), por parentes que vem do Estado.
Informação atualizada às 17h40