Lucas de Godoi* 

O prefeito Iris Rezende recebeu nesta quinta-feira a visita de representantes da Caixa Econômica Federal para discutir o futuro de projetos em Segundo ele, ainda não há definição sobre o percentual da receita que será distribuído para emendas dos deputados, mas a articulação junto ao governador José Eliton (PSDB)  na Capital. Ao todo, 14 representantes do banco participaram do encontro, incluindo o vice-presidente da instituição, Fábio Lenza, e a Superintendente da Caixa em Goiás, Marise Fernandes. Iris cobrou celeridade na liberação de recursos para os projetos em andamento que contam com recursos da Caixa. 

De acordo com a assessoria de imprensa de Iris Rezende, a reunião não estava na agenda e serviu para que o prefeito cobrasse “celeridade na liberação de recursos para alguns projetos” da prefeitura. São projetos habitacionais e de infraestrutura, como o do BRT Norte-Sul. “Precisamos de parceiros como a Caixa para levar benefícios para a população de Goiânia”, escreveu Iris nas redes sociais. 

A reunião ocorre no momento em que uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) investiga obras paradas da capital, incluindo a obra do centro cultural chamado de Casa de Vidro. “A Caixa é muito burocrática. O prefeito tem que pressionar para eles agilizarem”, explicou a assessoria do prefeito. “No caso do BRT, o prefeito só reforçou o calendário financeiro, que não pode atrasar”, acrescentou. 

No final de março o prefeito havia sinalizado o interesse em inaugurar a primeira etapa das obras no dia 24 de outubro, data de aniversário da cidade. “Eu espero que até o final da estiagem, ou seja, até o aniversário de Goiânia quem sabe, nós estejamos chamando o ministro [de Cidades, Alexandre Baldy] e quem sabe até o presidente da República para inaugurar essa obra que deu tanta dor de cabeça à cidade”, disse o prefeito enquanto vistoriava a retomadas das obras, no Jardim Balneário Meia Ponte ocasião. 

O projeto 

A construção do Bus Rapid Transit (BRT) foi lançada em março de 2015, com a presença da então presidente Dilma Rousseff (PT). O projeto deverá operar com 93 ônibus, sendo 28 veículos articulados e 65 convencionais, em quatro linhas. 

A expectativa é que o projeto, depois de terminado, atenda cerca de 120 mil passageiros por dia, de 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia. A operação será feita com ônibus articulados equipados com ar condicionado. A operação também prevê um aumento na velocidade de circulação do transporte coletivo, passando dos atuais 14 para 30 km/h. (*Especial para O Hoje)