Famílias cobram apuração sobre morte de casal ocorrida a há 1 ano
Diogo Nunes e Mariana Matias foram assassinados a tiros perto da casa dela. Até hoje, ninguém foi preso pelo duplo homicídio
Familiares do casal de namorados Diogo Alves Nunes, de 21, e Mariana Helena Siqueira Matias, de 20, fizeram um ato para relembrar um ano do crime, cometido em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Com camisetas estampando as fotos dos dois, eles também cobraram resultados da Polícia Civil em relação às investigações. Até hoje, ninguém foi preso.
O ato ocorreu na noite de sábado (16), exatamente um ano após o crime, no Parque Marcos Veiga Jardim, em Goiânia, local que o casal gostava muito de frequentar. Os parentes das vítimas soltaram vários balões brancos e pediram Justiça.
A mãe de Diogo, Maria José Alves Nunes disse que mesmo passado um ano do crime, as famílias ainda não tiveram qualquer informação sobre o paradeiro dos suspeitos do crime.
“A gente não tem nenhuma resposta. A gente pede justiça”, desabafa.
Já a mãe de Mariana, Maria da Guia Siqueira, disse que sua vida perdeu o sentido após o duplo homicídio. Ela também cobra mais empenho nas investigações.
“Saudade, vazio, um silêncio que ninguém fala nada. Arrancaram tudo dentro de mim e levaram embora. Minha vida é chorar. Acabaram com duas famílias”, lamenta.
Crime
O crime aconteceu na noite de 16 de junho, no Setor Mont Serrat. Segundo informações GIH, na época, Mariana Helena foi encontrada morta na porta de casa. Já o namorado estava caído ao lado do carro do pai dele, um VW Jetta, a cerca de 100 metros do corpo da jovem.
A mãe de Mariana Helena havia contado ao G1 que ouviu os disparos que atingiram o casal. A mulher explicou que os jovens tinham saído minutos antes para comprar comida e não imaginava que ainda estivessem no local.
De acordo a mulher, como achou que o casal já estava comprando a comida, ela mandou mensagem para a filha pedindo que esperasse para voltar à residência. “Peguei o celular para dizer para não vir que tinha tiroteio, para avisar o irmão, e que eu estava pedindo socorro à polícia para pedir proteção pra mim”, revela.
O casal de namorados ainda estava em frente à residência porque o pneu do carro de Diogo estava cortado. O delegado Fabrício Flávio Pereira, que foi ao local do duplo homicídio, disse na época que suspeitava que os criminosos agiram de forma premeditada, estragando o pneu para obrigar o jovem a parar e trocá-lo. No momento dos tiros, o veículo estava suspenso por um macaco hidráulico, com o estepe e a chave de roda ao lado.
Segundo a equipe do GIH, os policiais encontraram 17 perfurações no corpo de Mariana e outras nove no de Diogo. Na ocasião, a polícia informou que nada foi levado das vítimas. O casal não possuía antecedentes criminais.
Com informações do G1 Goiás