Casais são apreendidos com drogas e munições em Goiânia
Segundo a Polícia Militar, dois dos suspeitos fazem parte da facção criminosa Comando Vermelho
Dois homens e duas mulheres foram presos pela Polícia Militar nesta segunda-feira (18) na Capital. Na busca foram apreendidas uma arma de uso restrito, cerca de R$ 70 mil em cocaína e mais de 500 munições. Segundo a PM os dois homens presos são membros do Comando Vermelho, uma facção criminosa que atua nos morros e presídios do Rio de Janeiro.
Através de informações do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) e do Serviço de Inteligência (PM2), quem prenderam, no Jardim Curitiba, Júnior Magalhães das Chagas, de 19 anos, e Douglas Gomes de Farias Matos, de 23 anos. Com eles foram encontradas 300 gramas de cocaína pura, totalizando um valor de R$ 70 mil, no mercado. Os policiais encontraram fotos de drogas e de caixas de munições, nos celulares dos suspeitos. A dupla confessou manter um laboratório de refino da droga no Jardim Petrópolis, em Goiânia.
Na residência do Jardim Petrópolis, na Rua Monte Castelo, a investigação encontrou uma prensa, 26 embalagens com um quilo de pasta base de cocaína, 63 quilos de ácido bórico, 11 frascos de éter, um liquidificador industrial, sete peças com um quilo de cocaína já pronta para a comercialização, 257 comprimidos de êxtase, R$ 9.746 em dinheiro, além de 30 embalagens.
A grande quantidade de munição de grosso calibre que estava em uma caixa, chamou a atenção da polícia, sendo 400 de fuzil calibre 5.56, e 130 de pistola. Uma pistola com kit rajada, de calibre restrito, Ponto 40, também foi apreendida junto com um carregador alongado.
Suspeitas de cuidarem do laboratório, as apontadas como namoradas dos presos, Jordana Barbosa Badaró, de 18 anos, e Milena Carolina Pereira Sousa, de 20 anos, foram autuadas e encaminhadas para a Central de Flagrantes. A PM informou que Douglas possui duas passagens por tráfico de drogas e em Janeiro deste ano, ele foi preso por receptação. Jordana também tem passagens por receptação e tráfico de drogas.
Segundo o tenente da PM Jonathan Andrade é comum que os membros das facções criminosas tenham passagens anteriores pela polícia. Ele participou da operação que prendeu os suspeitos e revelou que as armas apreendidas preocupam a corporação, sendo que são armamentos pesados.