Aumenta o número de pessoas vitimas de linhas chilenas
Acidentes com linha chilena e cerol deixam autoridades em alerta, a venda deste produto é proibida
* Naddiny Ferreira
O uso proibido de linhas chilenas está causando transtornos
na população. De acordo com a corporação da Guarda Civil Metropolitana, foram
apreendidos mais de 16 mil metros dessas linhas apenas este ano. A pessoa que
utilizar o material estará sujeito a prisão que varia de quatro meses a um ano.
O mês de férias é um período na qual os jovens e crianças aproveitam
o tempo livre para se divertir, porém, muitos desses jovens acabam utilizando
de produtos ilegais, como é o caso das linhas chilenas. Os comércios estão cada
vez mais integrando o mercado clandestino de linhas de cerol e linhas chilenas
no país, ocasionando assim, constantes casos de vitimas dessas linhas.
Por conta das linhas chilenas, o bancário Daniel de Oliveira
foi atingido em seu pescoço por essa linha enquanto passava na BR-153 no
caminho para a sua casa. Outro caso foi registrado por um motorista através de
uma câmera de celular, após uma linha de pipa com cerol cortar a lataria de um
carro. No estado de Minas Gerais, na região metropolitana de Belo Horizonte, um
motociclista morreu vitima da linha chilena por um corte profundo no pescoço.
A linha chilena é feita em uma escala industrial com algodão
e materiais cortantes, como uma mistura de pó de quartzo e óxido de alumínio, o
produto mais cortante já utilizado pelos jovens para soltar pipas.
“Aquele que for pego usando ou vendendo pode ser enquadrado
em crimes contra a pessoa, colocando a vida de outros em risco e vão pegar
pena”, disse o porta-voz da corporação Valdson Batista.