Enel e Caixa Econômica Federal continuam com o contrato cancelado
Caso a diferença entre as empresas não chegue ao fim, 2,9 milhões de consumidores poderão ser afetados em Goiás.
Da Redação
Nesta última segunda-feira (16) a Caixa Econômica Federal
(CEF) junto com a Enel Distribuição tentaram uma nova negociação com intuito de
evitar que consumidores precisem desembolsar R$ 2,80 para terem direito de
pagar débitos de energia elétrica em casas lotéricas.
A distribuidora divulgou o término do contrato com o banco,
bem como a falha na tentativa de acordo para continuidade do convênio, sem o
custo adicional, na semana passada, desde então, ambas, estão tentando um
acordo.
Participaram da reunião a superintendente regional do banco,
Marise Fernandes de Araújo, e o presidente da companhia Abel Rochinha. A última
tentativa foi estabelecida pelo ex-governador Marconi Perillo na última
sexta-feira (13), quando publicou a iniciativa em suas redes sociais. Na
publicação, o tucano afirmou que ambas as partes reforçaram o interesse de
firmar um acordo que “proteja seus clientes”.
Segundo a Enel, o fim do acordo partiu da proposta de
reajuste de 30% na tarifa cobrada pelo banco para receber faturas de energia em
seus locais de atendimento. O valor, de acordo com a companhia privada
representa 50% a mais do que o contratado pela Enel em canais semelhantes de
bancos concorrentes. “Estes reajustes refletem inclusive nas tarifas de
energia, atingindo diretamente os consumidores”, consta em nota.
A equipe on-line do jornal O Hoje entrou em contato com a assessoria
de imprensa regional da Caixa, que por nota informou que “o banco mantem o
recebimento de todas as contas de arrecadação no canal lotérico, desde que os
valores pagos a título de tarifas sejam compatíveis com os custos absorvidos
pela CAIXA.”
Em resposta, a assessoria da Distribuidora ressalta que “Já
disponibilizaram, em todo o Estado, mais de 1.700 agentes arrecadadores para
pagamento das faturas de energia elétrica, como supermercados, farmácias ou
grandes comércios. A Enel Distribuição Goiás acrescenta que segue aberta ao
diálogo com a Caixa Econômica Federal.”