Goiás participa da Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro
O encontro teve por objetivo proporcionar discussões sobre a política de trabalho prisional e de expor os trabalhos produzidos por pessoas em privação de liberdade em todo o País.
Da Redação
O diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, participou nesta semana da 2ª Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro, em Florianópolis (SC). Goiás teve um estande na exposição, oportunidade em que apresentou as parcerias e avanços alcançados na área, como o Projeto Tecendo a Liberdade, do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
O ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, inclusive, recebeu uma lembrança produzida pelos apenados. A coordenadora-geral de promoção da cidadania do Depen, Mara Fregapani Barreto, também esteve no local.
O encontro teve por objetivo proporcionar discussões sobre a política de trabalho prisional e de expor os trabalhos produzidos por pessoas em privação de liberdade em todo o País. O evento também teve o intuito de ampliar as discussões em torno do tema que envolve a inserção das pessoas em privação de liberdade e egressas do Sistema Prisional no mundo do trabalho e a multiplicação das boas práticas realizadas pelas Unidades da Federação.
A ideia foi em chamar a atenção de instituições públicas e privadas para as possibilidades de atuação no Sistema Prisional, oportunizando a ampliação da contratação da mão de obra dos reeducandos.
O superintendente de Reintegração Social e Cidadania da DGAP, William Paulo da Costa, e o gerente de Produção Agropecuária e Industrial, Robson Cavalcante de Sousa, também estiveram presentes no evento.
Encontro
Em reunião que ocorreu na mostra, secretários de Justiça e de Administração Penitenciária apresentaram ao Departamento Penitenciário (Depen) demandas em comum às unidades federativas como: dificuldades enfrentadas para execução dos convênios; necessidade de celeridade no análise de projetos; necessidade emergencial de ampliação de vagas; e permuta de presos de outros estados.
Em assuntos operacionais, também foram tratadas ações contra o crime organizado, cujo teor ficou mantido em sigilo.