Da Redação

O tempo seco e baixa umidade relativa do ar formam uma combinação perfeita para o ressecamento da pele, uma vez que a pele perde água para o ambiente no decorrer do dia e quando ar está mais seco ela tende a ficar mais seca também. O ressecamento da pele, além da aspereza, pode levar a descamações, aparecimento de irritações e dermatites e, em casos graves, até infecções secundárias

No mês de agosto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) fez um alerta de emergência ao estado de Goiás por conta da baixa umidade relativa do ar que, por vários dias, registrou índices abaixo de 12%, semelhante ao encontrado em áreas de deserto. Portanto é fundamental , neste período de tempo seco, ter alguns cuidados com a pele.

A hidratação da pele deve intensificada em períodos de baixa umidade, afirma a dermatologista do Hospital de Doenças Tropicais, Priscila Chaves. “No banho é recomendado o uso de sabonetes hidratantes e glicerinados e sempre em pequena quantidade, já que o sabão retira o óleo natural da pele. O banho também deve ser rápido e com água morna, visto que a água quente desidrata a pele”, pontua.

Neste período, doenças como a dermatite atópica e a psoríase podem piorar, levando muitos pacientes aos consultórios dermatológicos com exacerbação das lesões. Muito comum também é a incidência de coceira na pele, que muitas vezes acontece devido ao ressecamento excessivo. 

Priscila esclarece que o melhor momento de aplicar o creme hidratante é assim que sair do banho. “Neste momento há uma melhor ação dos princípios ativos, que têm a função de levar água para dentro da pele e outros atuam retendo a umidade e evitando a perda para o ambiente”, explica. Ela ressalta que o mais importante é beber muita água durante o dia para o restabelecimento do equilíbrio hídrico do organismo. O recomendado é evitar a exposição ao sol no período de 11h às 15h, manter os ambientes umidificados e evitar o uso de ar condicionado.