ARTE CIRCENSE

Projeto ‘Feiras Mágicas’ fortalece o circuito cultural alternati

Intenção do circuito é resgatar a tradição das feiras como lazer e dar mais dinamismo a esses lugares

Postado em 17 de outubro de 2018 por Sheyla Sousa

Intenção do circuito é resgatar a tradição das feiras como lazer e dar mais dinamismo a esses lugares

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SABRINA MOURA*

Os espetáculos circenses Moleza Leveza na Terra das Ilusões e Mágica nos Trópicos, encenados pelo artista Diogo Maroja, são apresentados nesta quarta-feira (17), e seguirão até o próximo dia 28 de outubro, nas cidades de Goiânia e Santo Antônio de Goiás, por meio do projeto Feiras Mágicas.

Segundo Diogo, o projeto surgiu a partir de uma proposta de resgate histórico e cultural por meio de uma pesquisa realizada por ele na área do ilusionismo. “A partir desses estudos, descobri que as feiras, historicamente, são os pontos de apresentação dos mágicos e artistas circenses de forma geral. Com o tempo, o surgimento da mágica televisiva, a migração da mágica para os outros ambientes caíram em desuso”, conta ele. “A intenção do circuito é resgatar essa tradição das feiras como lazer, atividade cultural e dar mais dinamismo a esses lugares que são importantes para a economia e a sociabilidade goiana”, completa ele.

Moleza Leveza na Terra das Ilusões é um espetáculo de palhaço que tem uma pegada da comicidade com muitos números participativos, com malabares e de mágica. O principal, na apresentação, é a energia do palhaço, a brincadeira e o riso. Mágica nos Trópicos traz a tradição dos ilusionistas, sendo um espetáculo mais clássico, que se aproxima do formato de variedade dos números de mágica.

A principal mensagem que o ilusionismo traz para a humanidade, hoje em dia, segundo Diogo, é o poder de transformação que a magia carrega entre si, a transmutação de se criar um outro ambiente, uma outra energia e realidade.

Dentre a importância de se levar os espetáculos para as feiras livres, Diogo Maroja pontua que, pelo circuito contemplar bairros de todas as regiões de Goiânia e de Santo Antônio de Goiás, é possível realizar a descentralização da arte e da cultura levando a mágica para todos os cantos. “Outro ponto importante é democratização, promovida pela arte pública, por meio do oferecimento gratuito para o público. O artista roda o chapéu, no fim do espetáculo, mas a entrada é gratuita, além de ser uma turnê que promove a descentralização da cultura também promove o acesso”, finaliza Maroja.

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação da editora Flávia Popov

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira (17)– Feira do Crimeia Oeste