Em menos de 20 dias, pelo menos dois bebês foram resgatados na Grande Goiânia. O mais recente se trata de uma bebê que foi encontrada nesta terça-feira (23) enrolada em uma manta na calçada da Rua Potengi no Jardim Mirabel na região oeste da capital goiana. 

Ela foi levada para o Hospital Materno-Infantil (HMI) para ser avaliada mas segundo o Corpo de Bombeiros não apresentou nenhum ferimento no momento em que foi resgatada. Ela foi avaliada pela equipe multiprofissional do Pronto Socorro de Pediatria (PSP), que confirmou o bom estado de saúde da bebê.

Choro

Segundo informações da assessoria do Corpo de Bombeiros a bebê começou a chorar por volta das 4h30 nesta última terça-feira e foi quando os vizinhos escutaram e decidiram então acionar a Polícia Militar que solicitou a ajuda do Corpo de Bombeiros. A criança foi encaminhada ainda na manhã desta terça-feira para o Abrigo Niso Prego, em Goiânia.

O Hospital Materno Infantil informou pode meio de nota para a imprensa que a bebê “deu entrada às 6h53 na unidade e foi avaliada pela equipe multiprofissional do Pronto Socorro de Pediatria (PSP), que constatou seu bom estado de saúde”. O HMI também confirmou que a bebê pesa aproximadamente 5,6kg e tem cerca de três meses de vida.

Aparecida de Goiânia

No começo do mês de outubro um recém-nascido de apenas três semanas de vida foi encontrado sozinho dentro de casa em Aparecida de Goiânia. O bebê estava acompanhado de drogas, 30 kg de crack e maconha. Segundo a Guarda Civil Metropolitana (GCM) a residência foi localizada depois que um homem foi abordado em uma moto com uma porção de maconha.

O caso do bebê abandonado em Aparecida aconteceu no Jardim Itapuã e o homem que foi abordado em uma moto levou a equipe da Guarda Civil até a casa onde ele teria obtido a droga. Chegando no local, os guardas encontraram o bebê dormindo sozinho. Pouco tempo depois, uma mulher se apresentou como avó da criança.

A mulher disse que a criança foi deixada em casa pela mãe aos cuidados de um amigo, que teria saído e deixado sozinha. “Ela [criança] estava com um rapaz lá [na casa]. Quando a polícia bateu lá, pulou o muro. Eu acho que avisou para ela [a mãe do bebê] que a polícia estava na porta. Aí ela pegou, me ligou e eu fui. Quando eu cheguei lá, o menino estava lá, a polícia estava lá e eu vou ficar com ele”, disse a mulher. (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)