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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
TELEVISÃO

Irene Ravache participa do ‘Estação Plural’ na TV Brasil

Com 55 anos de carreira, a atriz construiu uma trajetória invejável: já fez mais de 30 novelas e atuou em cerca de 20 peças teatrais. Nas telonas, Irene Ravache participou de pelo menos dez filmes

Postado em 24 de outubro de 2018 por Sheyla Sousa
Irene Ravache participa do ‘Estação Plural’ na TV Brasil
Com 55 anos de carreira

A atriz Irene Ravache é a entrevistada do programa Estação Plural desta quarta (24), na TV Brasil. Ela bate um papo descontraído com Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito sobre cirurgias estéticas, o arrependimento nas escolhas da vida e os personagens para artistas mais experientes na televisão, cinema e teatro.

Com 55 anos de carreira, a atriz construiu uma trajetória invejável: já fez mais de 30 novelas e atuou em cerca de 20 peças teatrais. Nas telonas, Irene Ravache participou de pelo menos dez filmes. Aos 74 anos e com mais de 60 personagens na bagagem, ela tem história para contar na dramaturgia. “É uma delícia. Eu não tinha me dado conta… É gente à beça. Costumo dizer que você não é mais a mesma pessoa depois que passar por um personagem”, sugere a diva.

Irene reflete sobre a fruição do artista nos palcos e sets de gravação. “O ator não pode ter pudor em relação a seus personagens. Ele não pode fazer daquilo uma caricatura. Você não é o tempo todo Madre Teresa de Calcutá. Você tem um pé na vilania também quando está em cena”, explica.

No primeiro bloco, o trio de apresentadores conversa com Irene Ravache sobre intervenções cirúrgicas. Eles discutem o limite do razoável na hora de optar por tais procedimentos. Irene Ravache conta que já fez cirurgias estéticas nas orelhas, no pescoço e nos seios.

Durante o programa da TV Brasil, a atriz relata, de maneira muitíssimo bem humorada, como foi sua consulta com cirurgião plástico Ivo Pintanguy e o que ele disse quando olhou para os seus seios pré-cirurgia. O debate esquenta a respeito do famoso ‘dedo podre’ que as pessoas têm na hora de tomar certas decisões na vida. Mel Gonçalves foi para a Avenida Paulista ouvir a voz do povo e saber em que momento a galera costuma se arrepender de suas escolhas.

Diferenças

No quadro do dicionário pajubá, a palavra definida foi Betty Faria. No desafio Aurélia, momento em que os convidados buscam adivinhar o significado de termos do universo LGBT, a atriz Irene Ravache tenta descobrir o que significa a gíria LGBT que leva o nome de sua amiga e colega de ofício.

Para o bloco final, o trio de apresentadores traz uma discussão sempre presente quando se trata de uma atriz que já tem uma certa idade: os papéis na tevê, no teatro e no cinema para mulheres mais velhas.

A discussão parte do beijo lésbico que causou tanta reação na novela Babilônia (2015). Em cena, estavam as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. “As pessoas têm dificuldade em tolerar o que é diferente delas”, lamenta Irene Ravache.

Autor de biografias sobre grandes damas da dramaturgia brasileira como Zezé Motta, o ator e escritor Cacau Hygino também fala sobre os personagens interpretados por mulheres maduras. “Acho que existem bons papéis, mas não são tantos porque o mercado é jovem”, analisa. “Esses personagens existem para as grandes estrelas da televisão e do teatro”, completa.

SERVIÇO

Programa ‘Estação Plural’ 

Quando: quarta-feira (24)

Onde: TV Brasil

Horário: 22h15

 

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