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sábado, 8 de fevereiro de 2025
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Finados

Prefeitura de Goiânia realiza limpeza em cemitérios públicos

Cerca de 70 funcionários trabalham na manutenção de Cemitérios públicos para o Dia de Finados

Postado em 26 de outubro de 2018 por Sheyla Sousa
Prefeitura de Goiânia realiza limpeza em cemitérios públicos
Cerca de 70 funcionários trabalham na manutenção de Cemitérios públicos para o Dia de Finados

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Felipe André*

Os quatro cemitérios municipais na capital goiana começaram ontem a manutenção para deixar tudo pronto para o Dia dos Finados. A previsão é acabar no dia 30 deste mês, já que o feriado, que é celebrado no dia 2 de novembro, recebe uma grande quantidade de pessoas que visitam seus entes queridos.

O assessor de comunicação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), João Oliveira explicou como está sendo feito o processo de limpeza e como a empresa está auxiliando a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) que é responsável pela gestão e manutenção.

“A Comurg faz a roçagem do mato, remoção dos capins e também uma limpeza geral de remoção de entulho, a parte de pintura no meio fio interno e externo e também realiza a limpeza nas imediações”, ressaltou João Oliveira.

As limpezas são realizadas em média quatro vezes ao ano ou em momentos especiais quando a prefeitura solicitar. Após trabalhar e limpar um cemitério a equipe que tem cerca de 70 funcionários se desloca para outro cemitério, esse processo pode demorar de dois a três dias em cada.

“Damos um ‘socorro’ para a Semas. Mesmo com a previsão da próxima limpeza acontecer em janeiro ou fevereiro se chegar em dezembro e precisar a Comurg vai lá”, completou João Oliveira

“As limpezas acontecem em média quatro vezes ao ano. Depois dessa limpeza a próxima deve acontecer em janeiro ou fevereiro, fica sendo em média uma vez a cada três meses. São 70 servidores para cada cemitério, quando acaba de limpar um vai para o outro, ficamos em torno de dois a três dias em cada um. O cemitério que mais dá trabalho é o Cemitério Parque que fica no setor Urias Magalhães porque é o maior e o mais frequentado, diferentemente do Santana que é pequeno e o espaço está todo tomado, quase não cresce grama”, finalizou o assessor da Comurg, João Oliveira.

Segundo o presidente da Companhia, Aristóteles de Paula, a Comurg trabalha para deixar as unidades mais limpas, confortáveis e garantir mais fluidez aos visitantes. As limpezas acontecem no Cemitério Parque; Cemitério Santana; Cemitério Vale da Paz e Cemitério Jardim da Saudade.

Mato alto

Entre março e abril deste ano as reclamações a respeito da limpeza dos cemitérios aumentaram consideravelmente. O mato alto tomou conta da região entre os túmulos e a sujeira era constante. Ossos e objetos que eram deixados como oferendas permaneciam por lá.

A ação teve como foco as áreas comuns das unidades, já que a conservação dos túmulos e jazigos é de responsabilidade dos familiares. A limpeza só foi ocorrer então no meio de abril, após diversas reclamações populares nos cemitérios Parque, no Setor Urias Magalhães com Gentil Meirelles, e Vale da Paz. 

Dia de Finados

A celebração do Dia de Finados neste ano será na próxima sexta-feira e deve levar milhares de pessoas aos cemitérios na Capital nesta data. O Dia de Finados, também conhecido como Dia dos Mortos ou simplesmente Finados, se trata de um feriado religioso, dedicado a orações e homenagens aos que já se foram.

A data foi instituída no século 13 pela Igreja Católica por suceder o Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro. Os registros históricos mostram que a tradição foi instituída pela Igreja Católica no século 10, com a ideia de que os vivos devem intervir pelas almas que esperam a purificação no purgatório. 

No entanto, o costume é ainda mais antigo. Ao que tudo indica, desde o século 2, há indícios de cristãos que oravam por seus falecidos nos túmulos. Depois, a Igreja foi aderindo ao costume e no século V virou costume dedicar um dia do ano para rezar por todos os mortos, especialmente pelos quais não tinham família e ninguém se lembrava de pedir por suas almas. (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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