Bendon Sales lança 1º DVD de sua carreira
Acústico ‘Cachaça e Viola’
foi gravado e lançado em Goiânia
SABRINA MOURA*
O goiano Brendon Sales gravou e lançou, recentemente, seu primeiro DVD, intitulado Cachaça e Viola. Para falar sobre este trabalho e sua carreira, ele esteve no estúdio do jornal O HOJE, onde conversou com o repórter da versão on-line Guilherme Melo. Como conta Brendon , o acústico possui, no repertório, as canções Ressaca das Bravas, Medley, Voz E Violão’, gravada com a participação de Zé Ricardo e Thiago, e Quem Diria, em parceria com Bruno Siqueira.
Segundo o cantor, esse projeto vem com muita expectativa de sucesso e música boa. “Já temos uma música de trabalho, a Eu Minto Bem, que já está despontando no mercado, e a expectativa para esse lançamento é que as outras músicas também tenham esse embalo ou até melhor que ela”, conta ele.
A canção Eu Minto Bem é uma composiçaõ de Murillo Huff com o apoio do seu empresário do artista, Diógenes Digues. “Acredito que todo compositor escreve sua música para um cantor. E eu tenho certeza de que a canção Eu Minto Bem foi escrita para mim. Ela vem me abrindo portas, tem uma pegada boa, e, onde eu canto, ela pega”, diz Brendon. “Escolhi gravá-la por ela ter a minha cara e possuir uma intimidade muito boa com ela. Apesar do nome, ela é uma música muito apaixonada, falando daquelas pessoas que, quando sofrem por amor ou pelo ‘chifre’, acabam escondendo o sentimento, se mostrando sempre com o sorriso no rosto, mas a realidade é que o coração por dentro está chorando”, completa.
História
Nascido em Goiânia, atualmente com 24 anos e sete anos de carreira, Brendon ganhou seu primeiro violão, aos 7 anos de idade, por insistir muito com o pai. Segundo ele, o avô e os irmãos (do avô) são músicos, o que acabou o influenciando para o meio. “Eles vieram da roça onde, na época, se tocavam as folias de reis, e todo aniversário deste meu tio avô (já falecido), que era no dia 24 de dezembro (véspera de natal), a família toda se reunia e se transformava em uma grande festa. Nessa festividade, sempre havia muita música, por meio da qual me veio o interesse em aprender tocar violão. Nunca tive aulas do instrumento; aprendi através dos livros e ensinamentos dos meus familiares, já experientes no meio”, relembra o artista.
Aos 10 anos, Brendon Sales começou a trabalhar de ‘badeco’ nas oficinas de carro, mantendo o violão como um hobby, tocando na escola. “As minhas maiores notas confesso que eram de quando eu levava o violão para a escola e participava das feiras culturais. Era o que me ajudava a passar de ano!”. (risos)
Com o tempo, por volta dos 17 anos, o jovem abriu sua própria borracharia na Capital. “Nessa época, a partir da minha maior idade, eu comecei a frequentar as boates. Até então, eu tocava somente para a família e algumas participações. Quando tive a oportunidade de subir em um palco, em uma dessas boates de Goiânia, foi meio que aquele interruptor, de liga e desliga… Foi ali que decidi deixar a borracharia – e tudo – de lado para me dedicar à carreira”, conta Brendon.
Ao fazer um balanço da carreira até o momento, Brendon Sales expressa muita gratidão por tudo que tem conquistando. “Não tenho nada para reclamar da minha carreira. Existem artistas que esperam dez, 20 anos para colher os primeiros frutos. Tive a oportunidade de trabalhar músicas boas, muito bem selecionadas com o Willi Baldo, que também produz o cantor Lucas Lucco. Trabalhamos certinho e está dando certo”.
Projeto
O DVD Cachaça e Viola surgiu, porque, primeiramente, segundo o artista, se pudesse moraria em uma garrafa de pinga, por gostar demais, porém sempre com moderação. “Esse projeto Cachaça e Viola possui músicas voltadas para integrar as famosas resenhas de amigos. Ele é acústico para que o público curta sem moderação”, explica o artista. “Este é um EP, com cinco músicas, e uma regravação de um medley, com três músicas da dupla Bruno & Marrone, umas modas ‘doídas’ para o ‘caboco’ sofrer um pouco no fim da festa. Para todos os gostos! (risos)”, finaliza Brendon Sales.
*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação da editora Flávia Popov