Luiz Felipe Mendes

Todo esporte tem sua hegemonia. É difícil que ela seja resumida a um só atleta, mas há sempre um consenso geral. No futebol, Pelé e Maradona são considerados os maiores de sua geração, assim como Messi e Cristiano Ronaldo surgem como os mais vitoriosos das deles. No tênis, dois nomes vêm despontando com qualidade nos últimos anos, além de Roger Federer e Juan Martin del Potro: Rafael Nadal e Novak Djokovic. O espanhol era o atual líder do ranking mundial e buscava defender seu posto no Masters 1000 de Paris, mas sofreu com lesão no abdômen e seu rival sérvio o ultrapassou.

No mês de setembro, Nadal já não pôde participar do US Open, nos Estados Unidos, pois estava com o joelho machucado. Ele se recuperou, treinou e foi com expectativa para o território francês, mas voltou a sofrer com problemas físicos e não conseguiu participar do torneio na capital. Assim, mesmo ainda sem atuar, Djokovic será o novo líder após um período de dois anos – a última vez que esteve na ponta foi em outubro de 2016. Para piorar a situação do tenista espanhol, pode ser que ele não participe das ATP Finals, último torneio da temporada, marcado para novembro. Porém, ainda não há nada confirmado.