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domingo, 24 de novembro de 2024
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Combate à carne clandestina

Cerca de 6 toneladas de carne são apreendidas em Valparaíso

Foram inspecionados 24 estabelecimentos, tendo sido registradas ocorrências em 18 deles, 11 termos de fiscalização e 7 autos de infração pela Agrodefesa

Postado em 12 de novembro de 2018 por Lucas de Godoi
Cerca de 6 toneladas de carne são apreendidas em Valparaíso
Foram inspecionados 24 estabelecimentos

(Foto: divulgação / MP-GO)

Da Redação

Durante operação deflagrada dentro do Programa Goiás Contra
a Carne Clandestina, foram apreendidas quase 6 toneladas de produtos de origem
animal impróprios para o consumo no interior de Goiás. A operação ocorreu entre
os dias 5 e 9 deste mês na comarca de Valparaíso, mobilizando o Ministério
Público de Goiás e os órgãos parceiros no projeto.

O balanço da ação aponta a apreensão de 5.651,21 quilos (kg)
de produtos de origem animal irregulares nos locais visitados no município,
incluindo pescados, segundo dados da Agrodefesa, e das Vigilâncias Municipal e
Estadual. Foram inspecionados, ao todo, 24 estabelecimentos, tendo sido
registradas ocorrências em 18 deles, as quais resultaram em 11 termos de
fiscalização e 7 autos de infração pela Agrodefesa. Já os dados do Procon Goiás
apontam a apreensão de 1.198 itens (495 kg) de produtos impróprios, com a
autuação de 22 estabelecimentos.

Os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados. Os
estabelecimentos comerciais que foram fiscalizados poderão apresentar defesa e
terão oportunidade para se adequar, continuando a ser monitorados pela
fiscalização local.

A ação foi articulada pelo Centro de Apoio Operacional do
Consumidor e Terceiro Setor do MP-GO, coordenado pelo promotor Rômulo Corrêa de
Paula, e pela promotora Lorena Bittencourt de Toledo Lessa, titular da 4ª
Promotoria de Valparaíso. A iniciativa teve como objetivo combater o abate e a
comercialização de produtos de origem animal clandestinos (sem inspeção, sem
rotulagem, com prazo de validade vencido, fora dos padrões de higiene, entre
outras irregularidades).

Participaram, em conjunto com o MP-GO, órgãos parceiros como
os mencionados Procon Goiás, Agrodefesa, Vigilâncias Sanitárias Estadual e
Municipal, além da Superintendência de Polícia Técnico-Científica e Polícia
Civil.

 

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