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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Indignação

Manifestantes protestam contra aumento de combustíveis em Paris

Para as autoridades, facções de extrema-direita podem ter se infiltrado entre os manifestantes para radicalizar o movimento

Postado em 24 de novembro de 2018 por Redação
Manifestantes protestam contra aumento de combustíveis em Paris
Para as autoridades

Milhares de pessoas manifestam contra o aumento de combustíveis em Paris (Foto: Divulgação)

Milhares de pessoas foram às ruas em Paris para se manifestar contra o aumento de combustíveis. Chamados de “coletes amarelos”, eles tentavam se aproximar do Palácio do Eliseu, residência do presidente Emmanuel Macron.

As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e usaram um canhão de água para conter o avanço dos manifestantes que tentavam ultrapassar o perímetro de segurança determinado pela polícia. Os manifestantes gritam palavras de ordem e carregam cartazes pedindo a renúncia do presidente Macron.

As autoridades tinham proibido a concentração nos arredores do Eliseu e indicaram o Campo de Marte, situado em frente à Torre Eiffel, como local permitido para a manifestação.

Os representantes do movimento, que começou como protesto contra a alta dos impostos sobre os combustíveis, mas que vem se diversificando com o passar dos dias, rejeitaram esse ponto de concentração e pediram aos manifestantes que se aproximassem da residência oficial.

Os “coletes amarelos” atiraram mobiliário urbano contra os agentes que tinham estabelecido um cordão de segurança.

Para as autoridades, facções de extrema-direita podem ter se infiltrado entre os manifestantes para radicalizar o movimento.

Segundo dados preliminares do Ministério do Interior, cerca de 3 mil “coletes amarelos” se concentraram na capital francesa, a maior parte deles na Champs-Élysées e nos limites da Praça da Concórdia, que dá acesso à residência presidencial.

No restante do país, protestos mantêm os bloqueios de centros logísticos e estradas iniciados há uma semana, mas com menos intensidade que no sábado passado, quando eram estimados quase 300 mil manifestantes. (Agência Brasil) 

 

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