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domingo, 24 de novembro de 2024
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Feminicídio

Vigilante acusado de matar companheira vai a juri popular

Katiane Rodrigues, de 22 anos, foi morta esganada, em 2016, na casa em que morava com Daniel Justino Chaves

Postado em 28 de novembro de 2018 por Redação
Vigilante acusado de matar companheira vai a juri popular
Katiane Rodrigues

Daniel Justino Chaves é acusado de matar Katiane Rodrigues, em 2016 (Foto: Divulgação)

Da Redação

O vigilante Daniel Justino Chaves, de 28 anos, acusado de matar a namorada após comemoração no Dia dos Namorados, enfrenta júri popular nesta quarta-feira (28), em Goiânia. A caixa de supermercado Katiane Rodrigues, de 22 anos foi morta esganada, em 2016, na casa em que moravam juntos. Segundo as investigações, o feminicídio teria sido motivado por ciúmes.

O defensor público Luiz César dos Santos, que representa Daniel, afirmou que vai tentar desqualificar a tese de feminicídio e sustentar a prática de homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar. Ele diz que o acusado agiu de forma a tentar se defender de uma agressão da mulher.

O júri é realizado no auditório do Fórum Cível, no Park Lozandes, em Goiânia. A sessão é presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri. O crime ocorreu no dia 12 de junho de 2016, no Setor Santa Helena, onde o casal morava junto desde novembro de 2015.

Relembre o caso

A denúncia aponta que o casal foi a um pagode para celebrar a data, onde ingeriram bebida alcoólica e usaram cocaína. De acordo com o Ministério Público (MP), o homem ficou enciumado pela forma como ela dançava e eles foram para outro bar, onde o réu teria ouvido relatos de que a mulher gostaria de se separar. Depois, em casa, após uma discussão, conforme o MP, Daniel teria esganado.

O promotor de Justiça José Eduardo Veiga Braga Filho diz que vai trabalhar pela condenação do réu por feminicídio por entender que há indícios claros de autoria e com provas robustas, cuja investigação, ele considera de “destaque.”

“Esse inquérito que a Polícia Civil produziu é de destaque porque existe exame de DNA, existe local de encontro de cadáver, existe toda uma prova técnica que foge da prova testemunhal. Nessa parte pericial o inquérito está bem preenchido”, ressalta.

 

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