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sábado, 23 de novembro de 2024
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Sétima Arte

Confira as estreias de cinema desta quinta-feira na Capital

Filmes estão para todos os gostos, nacional, ação, super-herói e drama, mostrando uma diversidade de gêneros em Goiânia

Postado em 26 de dezembro de 2018 por Guilherme Araújo
Confira as estreias de cinema desta quinta-feira na Capital
Filmes estão para todos os gostos

Guilherme Melo

A última semana de 2018 conta com estreias para todos os gostos, do cinema nacional, passando pelo  filme solo de uma franquia de robôs e finalizando com um belo drama de Gus Van Sant. 

Minha vida em Marte é a continuação de ‘Os Homens São de Marte… E É pra Lá que Eu vou’, filme com grande nome mas que consagrou a atriz Mônica Martelli, como Fernanda. O filme representa o cinema nacional nas estreias desta semana.  

* Minha Vida em Marte 

É a sequencia do ‘Os Homens São de Marte… E É pra Lá que Eu vou’, estréia nas telonas nacionais nesta quinta-feira (27) ‘Minha Vida em Marte’, que conta a história de Fernanda (Mônica Martelli), que está casada com Tom (Marcos Palmeira), com quem tem uma filha de cinco anos, Joana (Marianna Santos). O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal (Paulo Gustavo), parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele.

O primeiro filme marcou um sucesso para Mônica Martelli, tanto nos palcos quanto nas telonas, por sua abordagem franca e cheia de humor do universo de uma mulher em busca de um parceiro. Já em ‘Minha Vida em Marte’, é uma sequência que tenta repetir a mesma fôrmula de sucesso de 2014.

A princípio, a trama foca nos descontentamentos de Fernanda com seu casamento, porém sem motivos muito específicos: primeiro, perde a vontade de transar com Tom, e depois, quando passa a recuperar sua libido, é o marido quem não tem a mesma disposição. Depois o filme foca na separação da protagonista. 

* O retorno do Fusca Amarelo 

Aumentando o universo de Transformers, a Paramount Pictures lança nesta quinta (27), a saga do Autobot mais amado das Telonas. A trama se passa em 1987, e mostra Bumblebee Refugiado num ferro-velho em uma pequena cidade praiana da Califórnia. Um fusca amarelo aos pedaços, machucado e sem condição de uso, é encontrado e consertado pela jovem Charlie (Hailee Steinfeld), às vésperas de completar 18 anos. Só quando Bee ganha vida ela enfim nota que seu novo amigo é bem mais do que um simples automóvel.

Bumblebee é o primeiro filme da franquia a não contar com Michael Bay no cargo de diretor, portanto a megalomania marcante do diretor dificilmente estara por lá. O escolhido para conduzir o projeto foi Travis Knight, responsável pela animação Kubo e as Cordas Mágicas e dono de uma sensibilidade imensamente distinta à de Bay. Ficou claro, então, o desejo da Paramount por uma mudança de curso em sua franquia mais rentável, querendo conquistar um público mais amplo do que já havia conseguido sem depender do mercado chinês.

Essa mudança de curso vem com a volta a um modelo mais básico, que havia sido o mote do primeiro longa de Transformers: uma história de amizade entre humana e robô. A diferença é que, enquanto Bay acenava para o antigo Spielberg em seu longa, Knight vai além e, aproveitando a ambientação na década de 80, segue a fórmula de obras como ET: O Extra-Terrestre religiosamente, encontrando algum espaço para encaixar grandes – mas nunca inchadas – sequências de ação no meio de uma história sentimental.

* A Dureza do Cotidiano 

O Cine UFG apresenta o novo filme de Gus Van Sant, diretor de ‘Milk: A Voz da Igualdade’ (2009) e ‘Gênio Indomável’ (1998), nesta quinta-feira (27). ‘A Pé Ele Não Vai Longe’ conta a história de John Callahan (Joaquin Phoenix), um homem conturbado que bate de carro, bebado, e sofre um grave acidente. Tetraplégico, ele transforma sua vida, tornando-se um dos cartunistas mais improváveis, ácidos e perseverantes do mundo, usando as limitações físicas para desenvolver uma carreira artística com a ajuda de sua namorada e de um simpático padrinho.

De forma pragmática, o diretor nos absorve para os acontecimentos da vida de Callahan (Joaquin Phoenix) através das palavras do próprio artista. Em detalhes, ele conta o dia do acidente, desde o momento em que acordou, todos os seus passos, festas e bebidas até a hora trágica, da qual ele não tem registro. Grande parte do seu testemunho é projeto por meio de um pequeno grupo de Alcoólicos Anônimos, liderado por Donny (Jonah Hill).

Ao mesmo tempo em que vemos seu restabelecimento, somos confrontados pelas diversas vezes em que a tentação do álcool o ganhou, os seus momentos de constrangimento e agruras de suas limitações. Gus Van Sant consegue fazer o processo de reabilitação mais ameno e romantizado, em contrapartida, apresenta a dureza das atividades cotidianas em total dependência de terceiros. 

 

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