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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Resistência

PT, PSOL e PCdoB anunciam que vão boicotar a posse de Bolsonaro

Lideranças das legendas disseram que não se identificam com o discurso do presidente eleito

Postado em 28 de dezembro de 2018 por Redação
PT
Lideranças das legendas disseram que não se identificam com o discurso do presidente eleito

Lideranças do PT não participarão da cerimônia de posse do Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Da Redação

Seguindo o Partido dos Trabalhadores (PT), os deputados e senadores do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) também não comparecerão à posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional, no dia 1º de janeiro. 

Lideranças das três legendas disseram que não se identificam com o discurso do presidente eleito e prometeram fazer oposição forte para barrar medidas autoritárias no Congresso Nacional. Alguns parlamentares disseram que não receberam nem convites para o evento.

“Não tomamos nenhuma resolução, mas é natural que não estejamos presentes. Não temos nenhuma identificação com o presidente eleito. Não fomos convidados e não iríamos se o convite tivesse chegado”, informou a presidente da legenda, deputada Luciana Santos (PCdoB-PE).

Em nota divulgada pela Executiva Nacional, o PSOL informou a decisão de não participar da posse, manifestando total pessimismo com o futuro governo. “A posse é um ato formal da Justiça Eleitoral, mas também é um momento de festa. Mas para o PSOL não há nada a comemorar”, destaca o texto.

Em seu perfil pessoal no Twitter, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros enfatizou a ausência na cerimônia: “Não vamos à posse. Nossa resistência já começou”, postou.

Luta 

Apesar do PT reconhecer a “legitimidade das instituições democráticas”, o partido, em nota, ressalta que o processo eleitoral de 2018 foi “descaracterizado pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad.”

“Seguiremos lutando, no Parlamento e em todos os espaços, para aperfeiçoar o sistema democrático e resistir aos setores que usam o aparato do Estado para criminalizar adversários políticos. Fomos construídos na resistência à ditadura militar, por isso reafirmamos nosso compromisso de luta em defesa dos direitos sociais, da soberania nacional e das liberdades democráticas”, destaca o comunicado.

 

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