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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Isaac Asimov e as previsões para 2019

Autor de ‘Eu, Robô’ e ‘Fundação’, acertou sobre várias coisas sobre como vivemos atualmente

Postado em 10 de janeiro de 2019 por Guilherme Araújo
Isaac Asimov e as previsões para 2019
Autor de 'Eu

Da Redação

Em 1983, Isaac Asimov (1920–1992), responsável por clássicos como ‘Eu, Robô’, a trilogia ‘Fundação’ e ‘As Cavernas de Aço’, fez previsões de como um bocado de coisas seriam em 2019. As ideias foram publicadas em um ensaio no jornal canadense The Star, e muitas delas estavam certas. Confira as principais:

Tecnologia

Partindo da hipótese de que nós não teríamos destruído o planeta com uma guerra nuclear, Asimov acreditava que nosso dia a dia já estaria completamente transformado pela computadorização. A transição para um mundo todo high tech, segundo ele, seria difícil, mas nós daríamos conta do recado de nos adaptarmos.

“A geração da transição estará morrendo e haverá uma nova crescendo que será educada para esse novo mundo”, apostou o autor.

Embora não tenha mencionado os smartphones que carregamos no bolso diariamente, ele ressalta que computadores já seriam “essenciais” ao governo, à indústria — tomando o espaço antes ocupado por humanos — e chegariam aos nossos lares.

Meio ambiente

No ensaio, o escritor reflete a respeito das consequências disso tudo no meio ambiente. “As consequências da irresponsabilidade humana em termos de desperdício e poluição se tornarão mais aparentes e insuportáveis com o tempo. Tentativas de lidar com isso se tornarão mais extenuantes.”

Educação

Ele se mostrou otimista em relação ao lazer e à educação, acreditando que teríamos tempo de sobra para fazer pesquisas científicas e apreciar obras de arte; a educação, por sua vez, se tornaria mais “divertida”, pois não seria um interesse forçado por fatores externos às pessoas e se valeria do auxílio da tecnologia.

Por outro lado, os aspectos negativos de nosso mundo em 2019, segundo o autor, seriam a “derrota da superpopulação, a poluição e o militarismo”.

Vida no espaço

Já a respeito da conquista espacial, ele supõe com bastante otimismo que, à esta altura, nós já estaríamos construindo casas no espaço e estações de mineração na Lua. De fato, essas estruturas estão cada vez mais próximas de se tornar realidade.

 

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