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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
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Crise

EUA pedem reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Venezuela

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fechou a embaixada do seu país em Washington e todos os consulados nos Estados Unidos

Postado em 25 de janeiro de 2019 por Redação
EUA pedem reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Venezuela
Presidente da Venezuela

Os Estados Unidos solicitaram formalmente uma reunião com o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar da crise que atinge a Venezuela. O pedido é para que o encontro ocorra amanhã (26).

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, utilizou hoje (25) seu perfil na rede social Twitter para dizer que o país é “amigo” do povo venezuelano. “Vocês sofreram por um longo tempo sob o regime socialista corrupto de [Nicolás] Maduro. Apoiamos vocês e estamos prontos para ajudá-los a começar o processo de sua vida, do país e da economia”.

Embaixadas fechadas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fechou a embaixada do seu país em Washington e todos os consulados nos Estados Unidos. A decisão foi tomada após o anúncio do rompimento das relações políticas e diplomáticas com o governo norte-americano.

Segundo Maduro, os diplomatas venezuelanos que estão nos Estados Unidos devem retornar à Venezuela até amanhã (26).

Crise

Na última quarta-feira (23), o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino. Brasil, Estados Unidos, União Europeia e a própria ONU, além do Grupo de Lima e da Organização dos Estados Americanos (OEA), se manifestaram favoravelmente a Guaidó, em defesa de novas eleições gerais na Venezuela.

Internamente, Maduro resiste e conta com apoio da cúpula militar. Os confrontos entre simpatizantes do Maduro e de Guaidó agitaram a Venezuela nos últimos dias. Segundo entidades civis, pelo menos 14 pessoas foram mortas por causa da forte repressão.

A situação na Venezuela se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial, em 10 de janeiro. Para o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a OEA, o mandato é ilegítimo. (Agência Brasil) 

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